PREC: Quando os alunos mandavam nas escolas
No Processo Revolucionário em Curso (PREC), enquanto os pais exigiam a nacionalização das empresas, saneavam administradores e exigiam melhores salários, os filhos, nas escolas, também viviam o “espírito” da revolução. As greves, Reuniões Gerais de Alunos e a rebeldia contra a autoridade dos professores eram diárias. Os miúdos de diferentes grupos políticos digladiavam-se. Às vezes, havia pancadaria. No livro “Os putos do PREC”, Pedro Prostes da Fonseca, ele próprio um aluno do liceu nesta altura, recolheu testemunhos de quem viveu este tempo.
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No Processo Revolucionário em Curso (PREC), enquanto os pais exigiam a nacionalização das empresas, saneavam administradores e exigiam melhores salários, os filhos, nas escolas, também viviam o "espírito" da revolução. As greves, Reuniões Gerais de Alunos e a rebeldia contra a autoridade dos professores eram diárias. Os miúdos de diferentes grupos políticos digladiavam-se. Às vezes, havia pancadaria. Os alunos ganharam poder e muitos professores, associados ao antigo regime ou simplesmente mais "rigorosos", temeram o que lhes podia acontecer. No livro "Os putos do PREC", Pedro Prostes da Fonseca, ele próprio um aluno do liceu nesta altura, recolheu testemunhos de quem viveu este tempo.
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