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Rui Zink: “É muito fácil ser provocador num país de choninhas amestrados”

Rui Zink apresenta-se como “um provocador num país fofinho”. Acaba de publicar “Manual do Bom Fascista”, depois de obras como “A Instalação do Medo”, que recebeu em França o prémio Utopiales para melhor romance estrangeiro de 2017.

Rui Zink
Rui Zink Miguel Baltazar/Negócios
25 de Outubro de 2019 às 11:00
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Um rapaz estava no metro e abriu magistralmente a boca. Rui Zink, sentado mesmo em frente, sentiu aquele bocejo matinal, sem filtros e sem mãos. O radar social do rapaz não funcionou. O escritor indignou-se e ofereceu a sua própria mão para tapar a boca de quem tinha bocejado. "Foi uma provocação para responder a uma boçalidade." Assim começou uma conversa em ziguezagues com o professor no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova. Lançou o primeiro livro, "Hotel Lusitano", em 1985 e acaba de publicar "Manual do Bom Fascista", depois de obras como "A Instalação do Medo" que recebeu em França o prémio Utopiales para melhor romance estrangeiro de 2017.

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