Sílvia Real: “Por vezes, a escola aniquila a curiosidade de uma criança”
A coreógrafa e bailarina Sílvia Real cresceu entre a dança e o teatro, dois mundos que junta nos espetáculos que faz. Criou o “Grupo 23: silêncio!”, onde trabalha com crianças. “A Laura quer!”, a sua obra mais recente, esteve do Dona Maria II e vai estar no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, a 8 de dezembro.
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O pai era um bailarino espontâneo que punha as filhas a dançar. De uma caixa de sapatos, fazia um adereço, de um trapo fazia um figurino. A coreógrafa e bailarina Sílvia Real cresceu assim, entre a dança e o teatro, dois mundos que junta nos espetáculos que faz. Criou o projeto de educação artística Grupo 23: silêncio! e coordena o Centro de Formação Artística no Teatro da Voz. Trabalha com crianças e adolescentes. Depois de peças como "E se tudo fosse amarelo", apresenta, com Francisco Camacho, "A Laura quer!", que esteve em cena no Teatro Nacional Dona Maria II e vai estar no palco do Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, no dia 8 de dezembro. Em paralelo, Sílvia Real participa como intérprete no espetáculo criação de Francisco Camacho, que estreia este fim de semana no Theatro Circo, em Braga. Uma obra que desafia os cânones da dança, aprisionada na ideia de juventude.
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