Somos o resultado da nossa própria vida
Começou muito cedo a observar a vida. O gesto continua a ser o mesmo. Mas agora, com microscópios sofisticados, vendo a vida no seu mais ínfimo detalhe, coisa que pareceria de ficção científica ainda há poucos anos.
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Recentemente, em Harvard, fechada um Verão num laboratório, viu o nascimento e morte, o ciclo de vida de um RNA [ácido ribonucleico, envolvido na produção das proteínas das células] dentro de uma célula humana viva. É directora executiva do Instituto de Medicina Molecular, professora na faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, directora do programa de parceria entre Portugal e a Harvard Medical School. Foi Prémio Pessoa em 2010. Mas o seu percurso parece ser mais fruto do encantamento que acontece nas horas escuras do laboratório, e do prazer quase infantil que tem na ciência, do que da ambição que imaginamos feroz no mundo globalizado e altamente competitivo da investigação científica.
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