Susana Santos Silva: “A improvisação tem sido a minha forma de meditar”
A revista norte-americana DownBeat descreveu-a como “uma das mais empolgantes improvisadoras do mundo”. A compositora e trompetista Susana Santos Silva tem vindo a destacar-se na cena europeia em projetos liderados por nomes como Anthony Braxton, Fred Frith, Mats Gustafsson, Hamid Drake ou Hedvig Mollestad. Correu o mundo, mora entre Estocolmo e o Porto, costuma até dizer que tem dois frigoríficos e que ambos estão desligados a maior parte do tempo.
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Começou a tocar trompete com o avô, na Banda Marcial da Foz do Douro. Aos oito anos fez o seu primeiro concerto, no Mercado Ferreira Borges. Susana Santos Silva é apontada como uma mais inventivas criadoras da música improvisada e tem vindo a destacar-se na cena europeia em projetos liderados por nomes como Anthony Braxton, Fred Frith, Hamid Drake ou Hedvig Mollestad. Correu o mundo, mora entre Estocolmo e o Porto, costuma até dizer que tem dois frigoríficos e que ambos estão desligados a maior parte do tempo. Vive agora uma fase mais tranquila, mais presente, como diz, tão presente como quando está em palco a improvisar. É nesse momento de partilha que se constrói a partitura. A compositora, trompetista e improvisadora vai estar este sábado na Fonoteca Municipal do Porto, no ciclo "Sem Fronteiras".
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