Vasco Araújo: “Nós somos a memória de um passado”
Vasco Araújo é um dos mais interessantes artistas da sua geração, pela forma como desmonta mecanismos que nos habituámos a não questionar. É também um dos mais prolíficos, produzindo exposições, livros, e colaborando em produções de teatro. Acaba de lançar um livro, que parte da exposição que tem neste momento em Lovaina, onde olha para a arte do passado e a cruza com a do presente.
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Um caderno de notas pode ser um objecto de arte. A ligação entre palavras que criam versos novos pode ser um objecto de arte. Um arquivo pode ser um processo para chegar a um objecto de arte. Vasco Araújo queria ser artista porque tinha jeito de mãos e só mais tarde descobriu que a arte acontecia toda na cabeça. Aliás, como quase tudo: o amor, o desejo, a projecção de uma imagem nossa e do outro. Vasco Araújo é um dos mais interessantes artistas da sua geração, pela forma como desmonta mecanismos que nos habituámos a não questionar. É também um dos mais prolíficos, produzindo exposições, livros, e colaborando em produções de teatro. Acaba de lançar um livro, que parte da exposição que tem neste momento em Lovaina, em que olha para a arte do passado e a cruza com a do presente. O trabalho de memória é um dos mais importantes para ele, mesmo sabendo que chegará sempre à mesma conclusão: essencialmente, enquanto seres humanos, não mudamos.
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