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As feridas da guerra que nunca saram

João Paulo Guerra traz-nos uma história que é a de muitos portugueses perdidos no seu passado e no seu presente. Nunca se livraram dos ecos da guerra colonial. E essa memória ficou ali, sempre, à espera de um epílogo.

05 de Março de 2016 às 12:30
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Muitas guerras ficaram escondidas no coração e na cabeça daqueles que fizeram as guerras de África. São guerras que nunca acabaram com o fim do tempo de permanência em Angola, Moçambique ou Guiné-Bissau, nem foram apagadas pela retirada portuguesa, terminando uma luta sem sentido. São guerras que ficaram marcadas a ferro e fogo, como tatuagens que nunca mais é possível retirar da pele. Porque surgem sempre como fantasmas diurnos e nocturnos que esvoaçam dentro da cabeça dos que viveram esses dias.

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