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Portas abertas para o futuro: escolher o curso é apenas o início

Mais vagas e uma forte aposta na excelência, novas tecnologias, medicina e educação. A primeira fase de candidaturas de acesso ao ensino superior começa a 21 de julho.

09 de Julho de 2025 às 08:22
Ensino superior aposta em mais vagas e áreas como tecnologias, medicina e educação
Ensino superior aposta em mais vagas e áreas como tecnologias, medicina e educação

É um dos momentos mais marcantes na vida de todos os jovens: o dia em que se consultam as pautas para se descobrir se se entrou no curso selecionado, na escola pretendida. Nem sempre a primeira opção vence, mas às vezes uma segunda escolha pode mesmo revelar-se a mais indicada. E nada na vida é definitivo: à frente há a possibilidade de fazer inversão de marcha e tomar outra direção.

Para se chegar a este dia em que o caminho se abre, muita estrada teve de ser percorrida. Desde, claro, tudo o que se trabalhou – e estudou – para obter os melhores resultados, como o muito que se pensou para se decidir o rumo a escolher. Gestão ou Direito? Engenharia ou Medicina? Lisboa, Porto ou Braga? Universidade ou politécnico? Pública ou privada? No meio de tantas dúvidas, apenas uma certeza: o caminho é longo e cheio de bifurcações. E com muitos destinos possíveis.

É que para este ano letivo de 2025/2026 foram abertas um total de 101.798 vagas em licenciaturas e mestrados integrados, nas instituições públicas e privadas – o que representa um aumento de 1.647 vagas relativamente ao ano anterior (de acordo com os números divulgados pela Direção-Geral do Ensino Superior). Não faltam opções para quem este ano vai ingressar no ensino superior. Com um aumento especial de vagas no que toca aos cursos de Medicina (+ 130) e nos ciclos de estudo de Educação Básica (+ 204), há 76.818 vagas no ensino público por preencher (+ 691 do que no ano anterior) e 24.980 no ensino privado (+956 do que em 2024).

Dividindo-se, como de costume, as candidaturas em três fases, na primeira as vagas dividem-se entre contingente geral e contingentes especiais – para emigrantes, Açores e Madeira, portadores de deficiência (entre outros). Na segunda fase, há ainda vagas reservadas para alunos prioritários, mas, na terceira, há apenas regime geral de acesso.

Como escolher? Não é fácil, mas tudo começa nas prioridades. Ao fazer a candidatura, o aluno pode escolher até seis combinações de instituição e curso, que tem de pôr por ordem de preferência. Depois, a colocação vai depender da nota obtida e da ordem de prioridade colocada. Se quiser jogar com probabilidades, nada como consultar no portal da DGES as vagas detalhadas por curso/instituição bem como a nota do último colocado em cada curso no ano anterior.

Novidades para 2025

Reforço nas vagas, maior foco nas áreas digitais e científicas e critérios de excelência valorizados. São essas as grandes novidades para 2025/2026. Não esquecer de que, se as vagas do regime geral de acesso foram reforçadas, também o foram as reservadas aos regimes e concursos especiais (para candidatos com percursos diferentes, como maiores de 23, titulares de cursos profissionais e estudantes internacionais, entre outros). Vale a pena ver se é possível – e benéfico – optar por essa via.

A excelência académica está em destaque este ano, com um aumento de  432 vagas para quem quer entrar em cursos considerados a nata da nata, em que a maioria dos que têm nota de candidatura igual ou inferior a 17 fica excluída. Medicina e Engenharia Física são exemplos destes cursos. A ideia é evitar a fuga de talentos para o estrangeiro, garantindo que os melhores dos melhores têm acesso ao curso que desejam em Portugal.

Não sendo uma novidade surpreendente, mas sendo muito bem-vinda, uma área em crescimento é a dos cursos ligados à transição digital e competências tecnológicas, com 9.414 vagas em cursos como Engenharia Informática, Ciência de Dados, Sistemas e Informação ou Cibersegurança – correspondendo este aumento a um aumento da procura destas competências no mercado de trabalho. Reforço, também, nas vagas para a formação de professores, nomeadamente no que respeita à Educação Básica, com um aumento de vagas para este ano letivo para suprir lacunas no mercado. No que toca à Medicina (habitualmente o curso mais desejado em Portugal), há um reforço de vagas, mas não se destinam ao regime geral de acesso – estão reservadas para os concursos e regimes especiais, com 86 delas reservadas  para estudantes internacionais.

Agora é tempo de refletir, estudar e decidir. Para saber tudo em detalhe, nada como consultar o site da DGES, no qual é possível encontrar um quadro completo de vagas por curso e instituição, os requisitos para cada, e os passos que têm de ser dados, em detalhe, para efetuar a candidatura. Para garantir que nada falha e que o futuro começa mesmo agora.

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