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Quais os conselhos a dar aos jovens na altura de escolher um curso?

Três consultoras de recursos humanos respondem a esta questão.

09 de Julho de 2025 às 08:10
Jovens ponderam escolhas de cursos com apoio de consultoras de RH
Jovens ponderam escolhas de cursos com apoio de consultoras de RH

“Investir na formação continua a valer a pena. Este é o melhor conselho!” Quem o garante é André Rocha, expert manager em Finance, HR, Tax & Legal, da área profissional da Randstad Portugal. Na altura de optarem por um curso superior, os jovens devem “procurar informação sobre os cursos com maior procura real no mercado de trabalho e maior retorno salarial”. O consultor da Randstad Portugal vê frequentemente a diferença que faz escolher uma área com boas saídas profissionais, mas também a importância de complementar o percurso académico com experiências práticas como estágios, projetos extracurriculares ou part-times ligados à área de estudo, que ajudam a ganhar maturidade e destacar-se no primeiro emprego. Avaliar a possibilidade de seguir para mestrado, especialmente em áreas valorizadas pelo mercado, “pode também ser uma mais-valia”. “O investimento em competências digitais e soft skills, como comunicação ou adaptabilidade, é cada vez mais valorizado pelas empresas”, assegura.

Para Inês Casaca, business manager da Grafton, da Gi Group Holding, mais do que escolher o “curso certo”, o fundamental é perceber que há muitos caminhos possíveis e não há um único percurso que garanta sucesso. “O mais importante é escolher uma área que faça sentido para o jovem, que desperte interesse e em que possa desenvolver competências úteis e transferíveis para o mundo do trabalho. Para quem segue o ensino superior, é importante analisar bem os dados sobre empregabilidade, oportunidades de estágio, qualidade da formação e evolução do setor”, explica, acrescentando que os cursos técnicos e profissionais também oferecem “saídas sólidas, sobretudo nas áreas da indústria, logística, energia, tecnologia ou saúde”. “O mercado valoriza cada vez mais o saber-fazer, a experiência prática e a atitude”, recorda. 

Já Ana Castro Dias, executive manager da Michael Page Portugal, aconselha os jovens a fazer, acima de tudo, “o que realmente gostam e que não desistam dos sonhos”. “Não tenham medo de experimentar, de estagiar nas empresas e de perceber, pondo as ‘mãos na massa’, o que realmente vos faz felizes.” Para esta responsável, mais do que a escolha da licenciatura, os jovens devem tentar integrar o mercado de trabalho antes de ingressarem num mestrado, quase de forma automática, “para perceberem como funciona o mundo empresarial e para estudarem as opções com algum conhecimento de causa”.

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