Raval. É esse o nome do novo compacto 100% elétrico que a CUPRA se prepara para lançar no mercado no próximo ano, sendo o terceiro veículo totalmente elétrico da marca. “2026 será marcado pela chegada de um dos modelos mais aguardados da nossa nova geração elétrica: o CUPRA Raval, que será o nosso compacto 100% elétrico, desenvolvido para trazer para a mobilidade elétrica o espírito disruptivo e urbano da marca. Inspirado no Concept Urban Rebel, o Raval combina design expressivo, tecnologia avançada e um posicionamento pensado para tornar a mobilidade elétrica mais acessível a um público jovem e urbano, sem abdicar do ADN emocional e desportivo que caracteriza a CUPRA”, revela David Albós, diretor-geral da CUPRA em Portugal, acrescentando: “Este modelo representa o próximo passo na estratégia de eletrificação da marca: um elétrico compacto, ágil e eficiente, produzido na Península Ibérica.”
O Raval vem assim juntar-se ao CUPRA Born e ao CUPRA Tavascan, os outros dois 100% elétricos da marca, já presentes no mercado. “O CUPRA Born foi o primeiro elétrico puro da CUPRA e o primeiro a demonstrar a nossa abordagem emocional à mobilidade elétrica. É um compacto desportivo que combina eficiência com caráter e tem sido particularmente relevante em Portugal por responder a um tipo de utilização urbana e suburbana, em que a mobilidade elétrica já está mais consolidada”, diz David Albós, salientando que, com uma autonomia até 559 quilómetros e tecnologias avançadas de conectividade, este modelo, ponto de entrada para clientes que procuram um elétrico com ADN desportivo, vai contar com uma atualização significativa em 2026, para se manter na linha da frente da tecnologia e design. E, no ano passado, a marca lançou o Tavascan, “o primeiro SUV coupé 100% elétrico da marca, que representa a visão de design e performance da marca para a próxima década”. “Com autonomias superiores a 500 km, este é um modelo estratégico não só porque eleva a oferta elétrica da CUPRA para um segmento superior, mas também porque materializa o conceito de ‘carro emocional elétrico’, algo que a marca assume como diferenciador no mercado”, conta o responsável.
Rumo à descarbonização
A descarbonização é, de resto, preocupação central da marca. “A CUPRA está totalmente alinhada com o objetivo do Grupo Volkswagen de alcançar a neutralidade carbónica até 2050. O nosso caminho passa pela aceleração da eletrificação da gama, pela otimização do ciclo de vida de cada veículo e pelo investimento em mobilidade energética integrada. O foco é claro: reduzir emissões não apenas na fase de utilização, mas em toda a cadeia de valor”, garante David Albós. Para isso, a CUPRA está a implementar, a nível global, processos de produção mais eficientes, com maior utilização de energias renováveis, materiais reciclados e soluções de economia circular nas fábricas do grupo.
“Em Portugal, contribuímos de forma muito direta para a sustentabilidade através do tipo de veículos que lançamos no mercado. Atualmente, mais de 60% das vendas da marca são viaturas eletrificadas — 100% elétricos e híbridos plug-in. Este peso crescente da eletrificação na nossa gama tem um efeito imediato e relevante na cadeia logística e operacional: reduz a pegada de emissões associada ao uso dos veículos e acelera a transição da nossa rede para infraestruturas de carregamento e práticas mais sustentáveis”, conclui Albós.A energia assume-se como peça central neste caminho. E as infraestruturas de carregamento podem ditar o sucesso do rumo escolhido. “Falar de mobilidade elétrica é falar, inevitavelmente, de infraestrutura. Portugal foi um dos primeiros países europeus a compreender esta realidade, criando uma rede pública de carregamento pioneira, acessível e com cobertura nacional — um passo decisivo para acelerar a adoção do veículo elétrico”, refere David Albós. Agora, diz, com o aumento exponencial dos BEV, é preciso melhorar a rede, torná-la mais robusta, para permitir que tudo funcione. “É precisamente neste caminho e nestas soluções que também estamos focados. Portugal está a avançar neste domínio e queremos estar no centro desse progresso, reforçando parcerias para garantir que o ecossistema elétrico acompanha o ritmo da inovação automóvel”, assegura Albós.