A nova gama PBV – Platform Beyond Vehicle é a mais recente aposta da Kia: veículos comerciais funcionais, capazes de se adaptar a uma função concreta, desde transporte de carga, de passageiros, a uma cozinha. “A nova gama PBV ilustra o posicionamento da Kia enquanto marca permanentemente atenta à mudança. Os veículos PBV são uma resposta a todo o novo mundo da distribuição que emergiu, em especial, depois da pandemia. Tudo se tornou mais exigente e com grande foco nos trajetos last mile em contexto urbano. A Kia viu uma oportunidade nos comerciais ligeiros, mas segundo este novo paradigma: mais conectado para ser mais ágil, elétrico para reduzir a pressão de emissões e tão versátil quanto a capilaridade de trajetos e de usos exige”, explica Miguel Santos, diretor de marketing da Astara, acrescentando: “Lançámos, por isso, uma plataforma que pode ser ajustada a todas as necessidades, desde um furgão clássico a um food truck ou uma viatura frigorífica. E fomos mais longe, ao lançar os PBV com um ecossistema digital que permite gerir todos os aspetos da frota.”
O primeiro modelo neste segmento é o novo PV5, que terá “uma oferta distinta adaptada para comerciais ligeiros e também a versão Passenger, com uma oferta de cinco e sete lugares, para famílias que precisem de uma viatura com espaço e versatilidade”. Mais para a frente, a gama ficará completa com a introdução dos modelos PV7 e o PV9.
Além disso, no próximo ano, a marca vai reforçar a frota 100% elétrica com o lançamento de dois novos modelos. “A Kia tem já quatro modelos 100% elétricos e prepara-se para lançar mais dois, todos baseados numa plataforma e base tecnológica dedicada. Esta é já uma das gamas EV mais abrangentes do mercado”, salienta o diretor de marketing. “O primeiro foi o EV6, modelo cujo reconhecimento surgiu rapidamente, com a vitória no Carro do Ano Europeu, em 2022. Seguiu-se o EV9, topo de gama que tem um lugar especial na marca por inaugurar a nova filosofia de design e por conter tudo o que de melhor a Kia sabe fazer em matéria de tecnologia. Mais recentemente foi a vez do EV3, um SUV que beneficia de tudo o que trouxe o EV9, mas num formato mais compacto. E não nos limitamos aos SUV, como demonstra a mais recente adição, o EV4, um familiar médio disponível com quatro ou cinco portas.” E a marca não se fica por aqui. “Em 2026, continuamos com um ritmo de lançamentos acelerado: já em janeiro chegará o EV5, que irá situar-se entre o EV3 e o EV9, e o EV2, um B-SUV a lançar em abril, que será o modelo de entrada para a gama de elétricos da Kia.”
Um futuro sustentável
“O investimento de 26 mil milhões de euros que a Kia tem em curso, um dos maiores de sempre da indústria automóvel, para cumprimento do seu plano estratégico global de médio/longo prazo, é revelador do empenho da marca em assumir-se como um fornecedor global de soluções de mobilidade sustentável”, refere Miguel Santos, salientando que o eixo central desta estratégia passa pela expansão da gama EV e pelo incremento da gama de modelos híbridos. “É uma aposta transversal e abrangente, baseada em inovação, pioneirismo e tecnologia de vanguarda, que não só responde às verdadeiras necessidades de pessoas e empresas, como se afirma também como um importante contributo para fazer face aos grandes desafios que o mundo atualmente nos apresenta”, refor
A eletrificação é, inevitavelmente, o eixo central deste caminho. “Os números mostram o quanto a eletrificação está no centro da nossa estratégia e também da nossa ambição enquanto marca”, sublinha Miguel Santos e prossegue: “Somos já hoje um dos maiores players globais do setor, com vendas superiores a três milhões de unidades em 2024. Até 2030, temos como objetivo atingir 4,3 milhões de unidades, das quais 2,4 milhões relativas a veículos eletrificados – e, destes, 1,6 milhões 100% elétricos. Quer isto dizer que no final da década, o mix de vendas da Kia já terá cerca de 55% de incorporação de algum tipo de eletrificação, cabendo aos 100% elétricos cerca de 40% das vendas globais da marca. Em Portugal, acreditamos que estes números serão superados por uma margem confortável.”
De resto, também a redução da pegada ambiental é outra prioridade da marca, que estabeleceu a meta de neutralidade carbónica até 2045, antecipando em cinco anos as metas da UE. No plano industrial, destaca-se “a adesão ao compromisso RE 100, relativo à utilização de 100% de fontes sustentáveis de energia, uma meta que pretende atingir fora da Coreia até 2030 e no mercado interno até 2040”. Nos modelos da marca, é de salientar “a eliminação da utilização de couro de origem animal, a aplicação de dez itens sustentáveis obrigatórios em cada modelo e o investimento em inovação com vista ao desenvolvimento de novos materiais de base biológica”.
