A transformação digital tornou-se imperativa num mercado cada vez mais volátil e interconectado. Contudo, dados recentes revelam que 46,4% das pequenas e médias empresas (PME) portuguesas ainda apresentam baixa intensidade digital, comprometendo a sua competitividade global. Neste contexto, a formação executiva emerge como catalisadora de mudança fundamental para o desenvolvimento de competências de gestão que podem determinar a sobrevivência e o crescimento destas organizações.
"Na Factorial, acreditamos que a formação executiva desempenha um papel absolutamente vital na capacitação dos líderes de PME", afirma Raquel Lourenço, brand marketing manager da empresa especializada em soluções tecnológicas para recursos humanos. "As formações executivas não apenas atualizam competências técnicas, mas promovem uma mudança de paradigma na forma como os gestores encaram a liderança, a estratégia e a inovação", acrescenta.
Esta perspetiva ganha especial relevância após a publicação do relatório "O Futuro da Gestão Financeira nas PME", no qual a Factorial destaca a digitalização e a inteligência artificial como pilares essenciais para a resiliência, a eficiência e o crescimento das pequenas e médias empresas. Num contexto económico exigente, as PME europeias têm demonstrado resiliência notável, com Portugal a registar um crescimento de 11,6% no valor acrescentado e 2% no emprego.
"A nossa proximidade ao dia a dia das PME revela lacunas recorrentes em áreas como gestão de pessoas, cultura organizacional, planeamento estratégico e análise de dados", explica Raquel Lourenço. Um dos principais desafios identificados pela Factorial prende-se com a acumulação de funções operacionais pelos gestores, afastando-os da reflexão estratégica necessária para impulsionar o crescimento sustentado.
Liderança como motor de transformação"A transformação digital exige mais do que a adoção de ferramentas tecnológicas – requer uma mudança cultural que começa na liderança", sublinha a responsável da Factorial. Esta visão alinha-se com os dados que revelam que 81% das organizações estão a investir em tecnologias para melhorar o fluxo de caixa, otimizar a gestão de tesouraria e automatizar tarefas repetitivas.
Os programas executivos capacitam gestores para criar estratégias digitais adaptadas às necessidades específicas das suas empresas. Formações que incluem design thinking e inteligência emocional são essenciais para desenvolver liderança adaptativa e decisões baseadas em dados.
CFO: cada vez mais um parceiro de negóciosO relatório da Factorial identifica ainda uma evolução significativa no papel do CFO, transitando de um perfil técnico para uma função mais estratégica e analítica. "O CFO do futuro será, cada vez mais, um business partner – alguém capaz de aliar domínio técnico a pensamento estratégico, visão de negócio e capacidade de comunicação", destaca a responsável. Competências em data analytics, forecasting e ESG ganham, por isso, preponderância, podendo ser desenvolvidas através de programas executivos com módulos multidisciplinares.
Outro aspeto crítico sublinhado no relatório é o risco de burnout nas equipas financeiras, especialmente em contextos de recursos limitados. Neste domínio, "a formação executiva pode e deve desempenhar um papel na promoção de culturas organizacionais mais sustentáveis e conscientes", refere Raquel Lourenço, acrescentando que "programas que integram componentes de bem-estar, inteligência emocional e liderança empática podem ser decisivos para criar ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos".
Fundada em 2016, a Factorial tem consolidado a sua posição como plataforma líder de gestão empresarial na Europa, ajudando empresas a otimizar processos e a tomar melhores decisões através de um acesso intuitivo aos dados. O relatório "O Futuro da Gestão Financeira nas PME" está disponível para download gratuito no site da Factorial.
