As mudanças que hoje moldam o tecido empresarial português, como a inteligência artificial, a transição sustentável, a reorganização do trabalho e as novas exigências de liderança, não deixam espaço para lideranças estáticas. É neste terreno em permanente movimento que a Católica Porto Business School (CPBS) procura posicionar a sua oferta de formação executiva, com programas ajustados a diferentes perfis profissionais e uma forte ligação à prática. “Através de programas académicos rigorosos, combinados com investigação aplicada e parcerias estratégicas com empresas, preparamos líderes capazes de tomar decisões informadas, inovar e transformar organizações”, afirma João Pinto, dean da CPBS.
Segundo este responsável, “a escola atua como ponte entre ciência aplicada e prática empresarial, procurando sempre maximizar o seu impacto e criar um ecossistema que incentiva a experimentação, a adoção de novas tecnologias e a gestão de mudança”.
A estratégia passa por desenvolver programas em cocriação com empresas, semanas internacionais com exposição a ecossistemas líderes e iniciativas de carreira que aproximam talento e organizações. A segmentação da oferta é outro eixo central. “Os executivos seniores procuram programas de liderança estratégica e transformação organizacional; o middle management valoriza cursos focados em gestão operacional e desenvolvimento de equipas; e os empreendedores necessitam de ferramentas práticas para criar e escalar negócios. Cada programa é cuidadosamente moldado para garantir relevância e aplicabilidade para cada público”, explica o dean.
Acreditação internacional
A atualização dos conteúdos não segue apenas as tendências globais, como IA, GenAI, ESG, análise de dados, liderança adaptativa, mas também o contexto específico português, em particular o das PME e das empresas familiares. “Em 2025, por exemplo, a escola promoveu debates sobre IA e ética e integrou módulos ‘AI for Sustainable Business’ nas semanas executivas, assegurando atualização académica e compliance com padrões de acreditação internacional”, acrescenta João Pinto.
No desenho dos cursos, a CPBS aposta no equilíbrio entre a teoria e a prática. Os programas combinam fundamentos teóricos com action learning, estudos de caso, projetos aplicados e mentoring/coaching. No MBA Executivo, a componente de Human & Leadership Skills acompanha os diplomados por dois anos, após o término do programa, assegurando desenvolvimento contínuo de competências transferíveis para o local de trabalho. As metodologias ativas são vistas como fator diferenciador. A escola aposta em blended learning, semanas intensivas e project-based learning com desafios empresariais, incluindo business speed dating para acelerar feedback mercado-aluno e reforçar a aplicabilidade. “Acreditamos que uma metodologia ativa é essencial para consolidar competências duradouras”, reforça o responsável.
Para medir impacto da formação, a aplicabilidade no trabalho, a progressão de carreira, o NPS e projetos implementados nas organizações são algumas das métricas utilizadas. Os dados recolhidos pelo Career Development Office e pelas equipas de qualidade alimentam ainda os rankings internacionais, onde a CPBS tem conquistado posições de destaque no ranking global do Financial Times.
Parcerias em todas as frentes
A ligação aos alumni reforça o ciclo de valor dos cursos da CPBS, com plataformas de carreiras, mentoring e iniciativas de networking que mantêm ativos os laços criados nos vários programas. Em paralelo, a escola tem intensificado as formações in-company, desenvolvidas com organizações como o Grupo Amorim, a Liga Portugal, o IEFP ou a Euronext.
Num plano internacional, a CPBS diferencia-se pelo estatuto Triple Crown, que lhe abre acesso a uma rede restrita de escolas parceiras em todo o mundo. “Somos parceiros do GRLI – The Globally Responsible Leadership Initiative – e membros do PRME - Principles for Responsible Management Education, reafirmando o nosso compromisso com a formação de líderes responsáveis e sustentáveis”, sublinha o dean. A colaboração estende-se ainda a projetos no Atlântico com Angola, Brasil e Moçambique, bem como à expansão para a Índia e África do Sul.