pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Formação executiva com prática real e visão global

Iscte Executive Education redefine-se para acompanhar a velocidade da transformação empresarial.

18 de Setembro de 2025 às 15:50
Formação executiva na Iscte Executive Education para acompanhar transformação empresarial
Formação executiva na Iscte Executive Education para acompanhar transformação empresarial

O futuro da formação de executivos já não se mede apenas pelo prestígio de uma escola, mas pela sua capacidade de responder a realidades empresariais em permanente mudança. No n a prioridade é criar programas que não só acompanham tendências, como se tornam motores de transformação nas organizações.

José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education, explica que a definição dos públicos-alvo é apenas o ponto de partida. “O ideal, em teoria, seria não ter essa segmentação tão rígida porque a aprendizagem cruzada é essencial e muito enriquecedora. Porém, sabemos que os executivos mais seniores procuram aprofundar a sua visão estratégica”, explica o docente. Já os empreendedores necessitam de programas mais vocacionados para inovação, criação e validação de modelos de negócio e para a adaptação constante às dinâmicas do mercado”, informa.

Real Life Learning

A personalização da oferta é sustentada por uma monitorização constante do que se passa no mundo empresarial e académico, sendo a atualização contínua. “Temos uma equipa de desenvolvimento pedagógico que acompanha as tendências globais e faz benchmarking permanente. Não somos futurólogos, mas sabemos onde investir em Inteligência Artificial, GenAI, ESG, dados e liderança adaptativa”, acrescenta José Crespo de Carvalho. Não se trata apenas de adaptar conteúdos, mas de integrar novas ferramentas na estrutura dos programas. “Incorporamos estas tendências de forma prática: criamos módulos específicos e integramo-los transversalmente em todos os programas. A IA e a análise de dados, por exemplo, são apresentadas não só como ferramentas, mas como elementos que moldam estratégia”, justifica o presidente do Iscte Executive Education.

A filosofia da escola assenta no conceito Real Life Learning, no qual sobressai o equilíbrio entre teoria e prática, mas com uma inclinação óbvia para o hands-on. “A teoria é necessária como base de enquadramento, mas só a prática garante absorção efetiva e aplicabilidade. Por isso usamos casos reais, projetos práticos e parcerias com empresas”, assume o docente.

O reforço da experiência é feito também através de inovação pedagógica. De acordo com este responsável, a gamificação permite simular cenários de alta complexidade, gerar engagement e reforçar a tomada de decisão. O blended learning é hoje inevitável por aliar a flexibilidade do online à riqueza das interações presenciais, enquanto o project-based learning é outra âncora, que permite aos participantes aplicarem conceitos em projetos concretos, muitas vezes alinhados com desafios reais das suas próprias organizações.

José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education

Alumni e cocriação

A avaliação do impacto vai além das métricas tradicionais. “Utilizamos várias métricas. O NPS é o termómetro clássico da satisfação. Mas não ficamos por aí: avaliamos a aplicabilidade no dia a dia, recolhendo feedback sobre a utilização real das novas competências. Medimos progressão de carreira, acompanhamos promoções e trajetórias de liderança. Observamos ainda os projetos implementados nas empresas, que são a tradução mais clara do impacto”, esclarece José Crespo de Carvalho.

Em Portugal, onde a educação executiva é cada vez mais procurada por empresas em transição digital e por gestores expostos a contextos internacionais, a medição do impacto é também um fator de diferenciação. O acompanhamento estende-se muito para além do momento da formação. “Mantemos uma rede ativa de alumni com eventos, webinars, grupos de discussão e conselhos consultivos. Disponibilizamos conteúdos exclusivos, atualizações regulares e oportunidades de networking. O vínculo alumni é um ativo estratégico para nós e para cada ex-participante”, defende o docente.

Outro fator distintivo é a capacidade de cocriar programas com organizações. “Recentemente, colaborámos com uma grande instituição financeira para desenvolver programas em data science e gestão de risco. Os resultados foram equipas mais bem preparadas para responder a novos desafios e para gerar impacto”, destaca.

José Crespo de Carvalho não termina sem apontar a importância da internacionalização, recordando as “parcerias sólidas” que o Iscte Executive Education tem com “universidades e escolas de negócios nos EUA, Reino Unido, Espanha e outros países europeus”.

Não somos futurólogos, mas sabemos onde investir em Inteligência Artificial, GenAI, ESG, dados e liderança adaptativa. José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education
Mais notícias