A liderança não se aprende apenas em livros. No Programa de Gestão e Liderança (PGL) da AESE, os executivos confrontam-se com dilemas reais, testam decisões estratégicas sob pressão e refletem sobre o seu próprio desenvolvimento. O objetivo é claro: unir teoria e prática de forma concreta, assegurando resultados visíveis desde a primeira semana nas suas organizações.
Eduardo Pereira, diretor do PGL no Porto, explica que os públicos-alvo estão cuidadosamente definidos e que os programas acompanham o percurso profissional ao longo da carreira: “Especificamente o PGL destina-se a profissionais com mais de cinco anos de experiência, seja como gestor de equipas, de projetos ou responsável por setores funcionais da empresa, assim como a especialistas funcionais sem experiência de liderança, mas com alto potencial para assumir num futuro próximo mais responsabilidades ao nível da gestão e liderança.”
Em Lisboa, Lúcia Vasco, diretora do programa, destaca o cuidado com a personalização da experiência. O PGL procura ser abrangente para perfis diversos, mas suficientemente ajustado para que cada participante retire o máximo valor do percurso formativo. “Procuramos que o programa seja suficientemente abrangente para responder às necessidades de perfis diversificados, mas também suficientemente personalizado para que cada participante retire o máximo valor da experiência”, explica. O Método do Caso e o trabalho em equipas multidisciplinares permitem que gestores de PME, grandes empresas ou empreendedores encontrem paralelos entre os casos estudados e os desafios concretos das suas organizações. A estrutura curricular, multidisciplinar e orientada para a perspetiva de direção-geral, garante ainda que cada participante aprofunde as áreas mais relevantes para o seu contexto.
Atualização constante
Num mundo empresarial em rápida transformação, o currículo do PGL é continuamente ajustado. Eduardo Pereira sublinha: “A atualização do programa é muito frequente. A cada início do ano letivo é feita uma revisão do plano curricular, em todas as áreas académicas, em parte utilizando o feedback e avaliações recolhidas nos anos anteriores. A proximidade constante da AESE no acompanhamento dos participantes, ao longo do decurso do programa, é uma ‘marca’ reconhecida e permite identificar continuamente as áreas de desenvolvimento mais relevantes para os atuais executivos.”
Lúcia Vasco acrescenta que os temas emergentes são integrados numa perspetiva prática: “A cada edição, revemos o currículo e introduzimos temas emergentes, como inteligência artificial e dados, sustentabilidade e liderança adaptativa, sempre integrados numa perspetiva de direção-geral.” O diálogo constante com os alumni e com o tecido empresarial português permite captar em tempo real as necessidades mais prementes. Além disso, os encontros com gestores e empresários convidados “trazem para a sala de aula a atualidade empresarial e social, proporcionando uma ligação direta entre as tendências globais e a realidade concreta dos diferentes setores”, acrescenta a responsável.
Da teoria à prática com impacto
O PGL combina o Método do Caso com simuladores, trabalhos de grupo e coaching individual. Segundo Eduardo Pereira, estas metodologias permitem que cada participante aplique a sua própria experiência e perspetivas, enriquecendo os colegas e criando oportunidades de partilha de estratégias: “A utilização do método do caso permite a aplicação direta no dia a dia e facilita a transferência contínua de aprendizagem do PGL para o ambiente de trabalho.”
Lúcia Vasco reforça que o programa vai além das competências técnicas: “Incluímos sessões dedicadas a comunicação, gestão do tempo e autoconhecimento, aspetos essenciais para liderar com equilíbrio entre vida pessoal, familiar e profissional. Teoria e prática complementam-se de forma natural, garantindo que o conhecimento adquirido se traduz em resultados concretos, desde a primeira semana.”
A medição do impacto é rigorosa, baseada na aplicabilidade imediata no trabalho, na visão holística do negócio, na progressão de carreira, na satisfação dos participantes, na recomendação dos programas e na concretização de projetos implementados. “A relação duradoura que os alumni mantêm com a escola, através do Agrupamento AESE Alumni, é um indicador claro do retorno gerado pela experiência transformadora da AESE”, destaca Pedro Nuno Ferreira, professor e chief marketing & sales officer da AESE Business School.
Transformar carreiras e organizações
A AESE mantém uma rede global ativa de mais de 9.000 alumni e programas de atualização permanente, garantindo que os antigos alunos acompanhem de perto a evolução do mundo empresarial. A escola aposta também em programas customizados, desenvolvidos em parceria com empresas e organizações de referência. Ferreira explica: “A AESE desenvolve programas customizados em parceria com empresas e organizações de referência, alinhando os conteúdos às necessidades estratégicas de cada setor. Este modelo de cocriação assegura uma aplicabilidade imediata, em função das necessidades diagnosticadas, contribuindo para transformar culturas organizacionais e equipas de liderança mais eficientes.”
A dimensão internacional reforça ainda o alcance e a competitividade da oferta executiva. “Ao fazer parte da rede internacional de Escolas Associadas do IESE Business School, garante acesso a professores com experiência global, a práticas pedagógicas de excelência e a oportunidades de imersão internacional. Esta ligação amplia a forma de abordar os desafios e de solucionar problemas, expondo os executivos portugueses a diferentes realidades empresariais e reforçando, naturalmente, o rigor, a exigência e a competitividade da nossa oferta”, conclui Pedro Nuno Ferreira.
