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A algazarra das palavras no 25 de Abril

O escritor Manuel S. Fonseca e o ilustrador Nuno Saraiva revisitam as frases e as palavras de ordem que marcaram o período de “inocente destrambelhamento coletivo”. O livro “25 de Abril, No Princípio era o Verbo”, editado pela Guerra & Paz, dá palco ao diálogo, muitas vezes cacofónico, que se desenrolava pelas paredes do país.

Nuno Saraiva
31 de Março de 2024 às 10:00
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Eram quatro da tarde de 25 de Abril de 1974 quando, na Biblioteca Nacional de Angola, um amigo de Manuel S. Fonseca lhe interrompeu a leitura do livro de linguística para lhe segredar que em Lisboa "estava a decorrer um golpe". "Já estavam as pessoas de Lisboa na rua, num certo delírio, à espera que a revolução acontecesse, e eu com uma informação mínima…", recorda o escritor. Cedo teve noção do peso das palavras na revolução. "A partir do 25 de Abril, era irreprimível a vontade de cantar, de dançar, de dizer todas as coisas que nos passavam pela cabeça".

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