Estados Unidos e China admitem fracasso da Cimeira de Copenhaga
Em vez disso, avança o “site” do “El Pais”, os líderes mundiais vão tentar chegar a um acordo em duas fases. Em Dezembro será assinada uma declaração de intenções, deixando para 2010 a assinatura de um acordo vinculativo, que poderá ter lugar numa nova cimeira a decorrer no México.
A posição dos Estados Unidos e da China, anunciada durante a visita oficial do presidente norte-americano à Ásia, foi apoiada por diversos países emergentes.
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A menos de um mês da Cimeira de Copenhaga, Obama admitiu em Singapura, onde esteve para participar numa assembleia da Associação Ásia-Pacífico, que já não há tempo suficiente para chegar a um acordo vinculativo em Dezembro.
“Os dois líderes [Barack Obama e Hu Jintao] concordam que não é realista esperar alcançar um acordo internacional vinculativo até Dezembro”, afirmou Michael Froman, vice-conselheiro de Segurança da Casa Branca citado pelo diário espanhol.
Devido ao encontro entre Barack Obama e Hu Jintao, o primeiro-ministro da Dinamarca Lars Loekke Rasmussen viajou até Singapura à procura de uma solução para salvar a Cimeira de Copenhaga.
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Mas, avança ainda o “El Pais”, segundo fontes norte-americanas, Rasmussen obteve apenas da parte de todos os participantes, incluindo a China, o compromisso de assinar um documento que defina objectivos ambiciosos mas que não exija aos países que reduzam as suas emissões.
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