Fundador do WEF acusado de manipular "ranking" sobre competitividade
O Fundador do Fórum Económico Mundial (WEF na sigla em inglês), Klaus Schwab, que se demitiu no início da semana do cargo de presidente e membro do Conselho de Administração, está a ser acusado de manipular o relatório sobre competitividade para favorecer determinados governos, de acordo com as denúncias que levaram à sua demissão, conta esta quinta-feira o Financial Times (FT).
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Esta foi uma das acusações enviada numa carta de denúncia enviada para o Conselho de Administração do Fórum Económico Mundial, que diz que Schwab comprometeu a integridade da instituição ao manipular o "global competitiveness report", que hierarquiza os países pela produtividade e resiliência. Em causa estão alegações de que terá alterado a metodologia a pedido de governos insatisfeitos com a sua posição no 'ranking'
Negando as acusações, Schwab considera que as calúnias são "infundadas" e diz-se vítima de um "assassínio de caráter".
"Eu desenvolvi a metodologia para o relatório de competitividade originalmente em 1979 e continuei a ser o seu líder intelectual", escreveu Schwab, citado pelo jornal britânico.
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"Ao longo dos anos continuei a desenvolver a metodologia para melhorar e manter a credibilidade do relatório. Isto gerou por vezes intensas discussões conceptuais. Alguns governos contactaram-me sugerindo correções com dados mais atualizados ou para superar lacunas na análise. Passei a informação á equipa. Descrever isto como manipulação é insulto ao meu estatuto académico".
O Fórum Económico Mundial recusou fazer comentários até que a investigação esteja concluída, embora tenha referido que, até lá, as alegações não estão confirmadas.
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