Aumento do salário mínimo nacional abrangeria entre 30 a 44% dos assalariados

Um aumento do salário mínimo entre os 532 e os 600 euros a aplicar abrangeria entre 30 a 44% dos trabalhadores do sector privado, que passariam a ter mensalmente mais 4 a 11,5% de rendimento base, segundo um estudo divulgado esta sexta-feira.
Bloomberg
Lusa 06 de Novembro de 2015 às 15:38

Segundo o barómetro do Observatório sobre Crises e Alternativas, do Centro de Estudos Sociais (CES), um aumento do salário mínimo a aplicar em 2016, teria impacto nos custos salariais de todas as empresas, sobretudo nas que praticam salários mais baixos, mas com efeitos médios limitados.

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"Com um aumento do Salário Mínimo Nacional para 532 euros a massa salarial global aumentaria apenas 0,65% e com um aumento para 600 euros, esse acréscimo seria de 2,9%", diz a análise.

 

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Referindo dados do INE, o Barómetro afirma que as remunerações representam cerca de 21% do valor da produção e, por isso, estima que o aumento do SMN teria como efeito directo uma transferência de entre 1 e 4,3% dos excedentes das empresas para as remunerações dos trabalhadores.

 

Um aumento do SMN dos actuais 505 euros para um valor entre os 532 e os 600 euros teria um impacto entre os 0,13 e os 0,6% no custo total de produção, prevê o estudo.

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Segundo esta análise, os maiores beneficiados com um aumento destes seriam os trabalhadores mais jovens e os trabalhadores com menos de dois anos de antiguidade na empresa.

 

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A subida da procura interna e as contas da Segurança Social seriam também beneficiadas.

 

De acordo com o Barómetro, O acréscimo da massa salarial levaria a um aumento entre 75,9 e 338,7 milhões de euros das contribuições para a Segurança Social feitas pelos trabalhadores e empregadores.

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