Casinos acusam Governo de passividade quanto ao combate do jogo on-line

A Associação Portuguesa de Casinos acusa o Governo "de nada fazer para combater o crescente número de "sites" de jogo que visam declaradamente o público português", adiantou hoje a APC.
Ana Torres Pereira 11 de Dezembro de 2006 às 16:06

A Associação Portuguesa de Casinos acusa o Governo "de nada fazer para combater o crescente número de "sites" de jogo que visam declaradamente o público português", adiantou hoje a APC.

A associação recorda, em comunicado, que "desde o Verão de 2005, altura em que a empresa de jogos on-line bwin começou a patrocinar o futebol nacional, que a Associação Portuguesa de Casinos (APC) vem reclamando a tomada de medidas para pôr fim à situação".

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"O Governo nada fez para obstar à actividade daquele Casino on-line ilegal (bwin)", diz Luigi Valle, presidente da APC.

A APC diz que todos "meses temos conhecimento de sites de casinos ilegais que passam a adoptar o Português como língua disponível".

Perante esta multiplicidade de exemplos, a APC refere que "o Governo de Portugal só não faz nada porque não quer."

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A APC já fez vários pedidos ao Governo para, na sequência da homologação de um parecer da Procuradoria-Geral da República, accionar judicialmente a bwin e pedir a declaração de nulidade do contrato de patrocínio entre a bwin e a Liga de Futebol. Comunicações essas que ficaram sempre sem resposta, adiantou a mesma fonte.

No mesmo documento, a associação refere ainda que "os jogadores on-line não estão protegidos, designadamente porque não há qualquer controlo da participação de menores nem de jogadores compulsivos".

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