Cinco anos depois, voltam a nascer mais crianças em Portugal
Em 2015, as maternidades portuguesas voltaram a ficar mais cheias. Segundo os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o nascimento de 85.500 crianças com vida representa um aumento de 3.133 nados vivos face a 2014. A última vez que isso aconteceu foi em 2010 e, para se encontrar uma variação desta dimensão, é necessário recuar até ao ano 2000.A maior parte destes nascimentos continuam a ser rapazes, com um rácio de 104 homens por cada 100 mulheres. O mês com mais nascimentos continua a ser Setembro (o mês em que se registam menos é Fevereiro).
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No entanto, apesar da melhoria conseguida do lado da natalidade, os números do INE não nos trazem propriamente boas notícias demográficas: o saldo natural português voltou a degradar-se em 2015, devido ao aumento de 3,5% dos óbitos. A morte de 108.511 pessoas traduz-se num défice natural de -23.011 em 2015 (-22.423 em 2014).
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Casamentos aumentam pela primeira vez desde 1999
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Do lado dos nascimentos, 2015 trouxe ainda outra novidade. Pela primeira vez, houve mais crianças a nascer fora do casamento. Isto é, filhos de pais que não são casados. No ano passado, representaram 50,7% dos nados vivos, quando, quatro anos antes, essa percentagem estava somente nos 42,8%.
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Por falar em casamentos, 2015 foi também um ano de recuperação como há muito não se via. "Em 2015 realizaram-se em Portugal 32.393 casamentos, mais 915 (2,9%) do que em 2014 (31.478). Este aumento veio contrariar a evolução do número de casamentos dos últimos anos", pode ler-se na publicação do INE.
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Por falar em casamentos, 2015 foi também um ano de recuperação como há muito não se via. "Em 2015 realizaram-se em Portugal 32.393 casamentos, mais 915 (2,9%) do que em 2014 (31.478). Este aumento veio contrariar a evolução do número de casamentos dos últimos anos", pode ler-se na publicação do INE.
E estes números nem sequer contam com casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Dos casamentos celebrados em 2015 em Portugal, 32.043 realizaram-se entre pessoas de sexo oposto e 350 entre pessoas do mesmo sexo (308 em 2014) – 223 casamentos entre homens e 127 casamentos entre mulheres (181 e 127, respectivamente, em 2014)", acrescenta o INE.
Dos casamentos entre pessoas do sexo oposto, a grande maioria (63,6%) foi civil. Uma percentagem que aumentou 5,7 pontos percentuais desde 2010. Porém, a recuperação de 2015 observou-se tanto entre as uniões civis como católicas.
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De referir ainda que, depois de 2014 ter sido o primeiro ano em que a maioria dos casamentos foi celebrado entre pessoas que já viviam juntas, em 2015 essa tendência acentuou-se. Há cinco anos, apenas 44,2% dos casais já tinha residência comum. Hoje, essa percentagem ascende a 54,5%.
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