Contração da economia no 1.º trimestre deve levar a prudência, defende Clara Raposo

Esta evolução do PIB, com um desempenho inferior ao final do ano passado, é um "sinal de que devemos manter vigilância e ser prudentes neste contexto global de grande instabilidade", afirmou.
Mariline Alves
Lusa 06 de Maio de 2025 às 12:52

A vice-governadora do Banco de Portugal (BdP), Clara Raposo, defendeu esta terça-feira que o desempenho da economia no arranque do ano é um sinal de que devem ser mantidas a vigilância e a prudência num contexto global de instabilidade.

Segundo a estimativa rápida divulgada na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa cresceu 1,6% em termos homólogos nos primeiros três meses do ano e contraiu-se 0,5% face ao trimestre anterior.

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Esta evolução do PIB, com um desempenho inferior ao final do ano passado, é um "sinal de que devemos manter vigilância e ser prudentes neste contexto global de grande instabilidade", afirmou Clara Raposo, na conferência Banking on Change, organizada pelo Eco em Lisboa.

Mais do que incerteza, salientou, já que há vários decisores políticos a atuar no palco global hoje em dia que "são bastante instáveis na forma como apresentam as suas medidas".

"É neste contexto de prudência que é importante salientar quais são os aspetos de progresso da nossa economia que contribuem para a estabilidade financeira", defendeu, nomeadamente a preparação do sistema bancário.

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