Coronavírus: Governo tem "artilharia preparada" para mitigar danos nas empresas
O impacto do coronavírus sobre as empresas portuguesas é ainda "relativamente moderado", com as exceções dos setores dos transportes e turismo, onde os cancelamentos continuam a aumentar. Seja como for, o Governo assegura ter "artilharia preparada" para mitigar os danos deste surto sobre as empresas. A garantia é dada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, em entrevista ao Público, publicada na edição desta quinta-feira, 5 de março.
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De acordo com o ministro, a maior preocupação será o setor do turismo, onde há um "ritmo muito acelerado de cancelamento de reservas e o ritmo de novas reservas está a cair bastante". "Muitas das viagens estão a deixar de ser feitas, ou pelo menos adiadas, e isso significa um impacto bastante sensível", afirma. Contudo, diz também, "o impacto sentido pelas empresas ainda é relativamente moderado, para não dizer bastante reduzido".
O principal objetivo, agora, é conter a taxa de propagação. Quanto ao impacto na economia, o Governo admite ser "necessário" haver "medidas de apoio às empresas, quer na gestão dos recursos humanos, quer no financiamento e apoio à tesouraria".
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Essas ferramentas, acrescenta, estão disponíveis. "Temos essa artilharia preparada e disponível para colocar à disposição das empresas. Não podemos evitar os danos. Mas podemos mitigá-los e, sobretudo, tentar preservar a capacidade de as empresas poderem funcionar em pleno, o mais rapidamente possível, quando houver retoma".
Recorde-se que, durante o último debate quinzenal, que decorreu na quarta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou o lançamento de uma linha de crédito de apoio à tesouraria às empresas no valor inciial de 100 milhões de euros.
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