Endividamento das empresas e das famílias desacelera em outubro
O ritmo de subida do endividamento de empresas e famílias abrandou em outubro, indicam nesta quarta-feira dados do Banco de Portugal.
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Segundo os dados, em outubro o endividamento das empresas privadas crescia 2,84% face a um ano antes, abaixo dos 2,89% de crescimento homólogo registados em setembro.
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O endividamento total das empresas atingia 289,9 mil milhões de euros, mais cerca de 8,5 mil milhões de euros que um ano antes.
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Mas, face a setembro, o total da dívida das empresas conheceu um recuo de 181 milhões de euros.
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Para esta redução mensal, contou uma diminuição nos montantes de crédito junto das instituições financeiras nacionais em cerca de 1,3 mil milhões de euros, com o financiamento obtido no exterior a aumentar ligeiramente acima de mil milhões de euros.
Já entre as famílias, o recurso ao endividamento abrandou pelo quarto mês consecutivo, com um crescimento de 3,57% face a outubro de 2021. Em setembro, a variação homóloga era de 3,74%.
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O abrandamento é maior no recurso ao crédito à habitação, cujo crescimento cai de 4,18% para 3,98%. Já no crédito para consumo, o ritmo reduz-se de 2,74% para 2,7%.
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No total, as famílias do país acumulavam em outubro 150,7 mil milhões em dívida, mais cerca de 4,7 mil milhões de euros que um ano antes.
Face aos dados de setembro, a subida foi ligeira, a rondar os 127 milhões de euros.
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Em outubro, o endividamento total da economia – incluindo também o sector público - atingia 793,7 mil milhões de euros, correspondendo a 342,8% do PIB.
Face a um ano antes, a dívida total subia cerca de 20,9 mil milhões de euros. Em termos mensais, porém, recuava num valor residualmente acima de cinco mil milhões de euros.
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