Tensão entre Governo e BdP "tem muito a ver com questões pessoais"
"Na última década assistimos a um exercício quase autofágico de destruição de instituições na base de más relações pessoais", afirma Luís Amado, lamentado a tensão permanente que se tem vivido na vida pública portuguesa e que afecta instituições fora da política.
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É esse o caso do Banco de Portugal, cuja tensão com o PS e o Governo tem sido evidente no último ano e meio. Para o antigo ministro socialista e ex-presidente do Banif, o conflito parece vir de "más relações pessoais", que devem ser colocadas de lado pelo respeito às instituições que as pessoas representam.
Em entrevista ao programa Conversa Capital, que poderá ler na edição de segunda-feira do Jornal de Negócios, Luís Amado admite que Carlos Costa tenha tido falhas à frente do supervisor, mas que a responsabilização política não pode ser ilimitada em termos de linguagem, sob pena de descredibilizar o próprio Banco de Portugal.
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