Mais de dois terços dos países têm um "sério problema de corrupção". Veja a lista

Somália, Síria e Sudão do Sul são os mais corruptos do mundo. Já a Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia vingam como os mais "limpos" no Índice de Percepção da Corrupção.
Diana do Mar 05 de Fevereiro de 2023 às 15:00

O Índice de Perceção da Corrupção, elaborado anualmente pela Transparência Internacional, revela que mais de dois terços dos países têm um "sério problema de corrupção" com uma pontuação inferior a 50 pontos, num total de 100.

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Somália (12 pontos), Síria e Sudão do Sul (ambos com 12) têm as piores marcas, enquanto Dinamarca (90 pontos), Finlândia e Nova Zelândia (ambos com 87) a "ficha mais limpa" entre os 180 países e territórios analisados. Portugal conta com 62 pontos, surgindo no 33.º lugar do 'ranking'.

Segundo a Transparência Internacional, "apesar dos esforços concertados e de muitos ganhos duramente conquistados, não se pode considerar o progresso contra a corrupção garantido", até porque a média global permaneceu inalterada (com 43 pontos em 100 pelo 11.º ano consecutivo).

Estes são os 50 países mais corruptos:

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1. Somália

2. Síria

3. Sudão do Sul

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4. Venezuela

5. Iémen

6. Líbia

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7. Coreia do Norte

8. Haiti

9. Guiné Equatorial

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10. Burundi

11. Turquemenistão

12. Nicarágua

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13. Comoros

14. Chade

15. República Democrática do Congo

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16. Guiné Bissau

17. Congo

18. Sudão

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19. Eritreia

20. Zimbabué

21. Myanmar

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22. Iraque

23. Honduras

24. Azerbeijão

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25. Tajiquistão

26. Nigéria

27. Líbano

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28. Guatemala

29. República Centro-Africana

30. Camboja

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31. Afeganistão

32. Irão

33. Guiné-Conacri

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34. Bangladesh

35. Uganda

36. Moçambique

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37. Madagáscar

38. Libéria

39. Camarões

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40. Paquistão

41. Quirguistão

42. Rússia

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43. Paraguai

44. Mali

45. Gabão

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46. Tongo

47. Papua Nova Guiné

48. Mauritânia

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49. Eswatini

50. Egipto

O Índice de Perceção da Corrupção foi criado pela Transparência Internacional em 1995 e é, desde então, uma referência na análise do fenómeno da corrupção, a partir da perceção de especialistas e executivos de negócios sobre os níveis de corrupção no setor público.

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O indicador resulta da combinação de fontes de análise de corrupção desenvolvidas por outras organizações independentes, e classifica de 0 (percecionado como muito corrupto) a 100 (muito transparente) 180 países e territórios.

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