O documento que revelou ao ministro da Defesa a farsa de Tancos
É um documento curto. Uma primeira folha A4 com 14 parágrafos e uma segunda página apenas com cinco linhas. Não tem qualquer timbre das Forças Armadas ou da Polícia Judiciária Militar (PJM). Dela também não consta qualquer data, carimbo ou assinatura. Mas foi na posse desse documento, onde está descrita uma versão dos acontecimentos que levaram à recuperação das armas roubadas de Tancos – e a cujo conteúdo a Sábado teve acesso –, que em Novembro de 2017 o então director da PJM, Coronel Luís Vieira e o Major Vasco Brazão se dirigiram ao gabinete do ministro da Defesa com o objectivo de o informar sobre o modo como tinham conseguido recuperar as armas de Tancos.
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Perante a ausência de Azeredo Lopes, o documento foi entregue em mão ao então chefe de gabinete do ministro, Tenente-General António Martins Pereira. E nele constam uma série de frases que indicam que a recuperação das armas, ocorrida a 18 de Outubro de 2017, na Chamusca, tinha sido montada pelos investigadores da Judiciária Militar.
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