OE 2023 não tem medidas “que no ano seguinte não estarão lá”, diz Medina
O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirma que as medidas avançadas na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, e que incluem reduções seletivas de IRC para empresas e algum alívio de IRS para as famílias, não são para reverter mais tarde.
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"Não estamos a tratar de medidas que podemos fazer num ano, mas que depois no ano seguinte não estarão lá", assegurou nesta segunda-feira, na conferência de imprensa posterior à entrega do documento do Governo no parlamento.
A promessa serve para ilustrar a definição da "estabilidade" do Executivo na apresentação da proposta de Orçamento, que leva de slogan "estabilidade, confiança, compromisso".
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O "compromisso", como em anos anteriores, é assumido com as "contas certas", que antecipam um défice de 0,9% no próximo ano e uma redução do peso da dívida pública em 4,2 pontos percentuais, para 110,8% do PIB.
Portugal deixará de estar isolado com a terceira maior dívida pública no espaço do euro e passará a estar acompanhado, praticamente em ex-aequo, de Espanha, França e Bélgica. explicou o ministro.
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Já a confiança será, segundo Medina, reflexo das expetativas de crescimento, de 1,3%, mesmo num cenário de recessão na Zona Euro, para a qual se espera uma quebra económica em 0,9%.
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