Passos pede "grande resultado" para Portugal e "cartão vermelho" ao PS
Mas, acrescentou, “esse resultado grande para Portugal não pode ser alcançado só por um homem” ou um Governo.
Confessando não acreditar em “homens providenciais”, o líder social-democrata insistiu que esse resultado tem de ser alcançado por toda a nação.
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“Todos nós temos de ser chamados, temos de participar e temos de tirar Portugal desta situação de humilhação em que caímos e voltar a dizer que temos orgulho em Portugal e que vamos mostrar aos outros que nos sabemos governar e que sabemos progredir e crescer como os outros fazem”, disse.
Numa curta intervenção perante algumas dezenas de jovens, Passos Coelho frisou ainda que a mensagem que está a passar nesta campanha é “uma mensagem de confiança a Portugal”, mas alertou para o trabalho que a juventude terá pela frente.
“Vão ter que trabalhar mais do que todos trabalharam para pagar as dívidas que não fizeram”, sublinhou.
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Contudo, acrescentou, “o futuro não está escrito”, porque depende sempre das escolhas que são feitas.
“Nós não podemos escolher mudar tudo no mundo, mas muita coisa pode mudar na nossa vida se nós o decidirmos”, disse.
“Cartão vermelho” ao PS
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Num discurso durante uma festa comício na Afurada, no concelho de Gaia, Passos Coelho pediu aos portugueses para mostrarem um "cartão vermelho" ao Governo do PS, depois de lhes terem mostrado um "cartão amarelo" em 2009.
Pediu também uma "maioria" que lhe dê condições para governar com sucesso, afirmando: "Se os portugueses não quiserem essa maioria, todos sofreremos mais".
O presidente do PSD refutou a ideia de que os sociais-democratas querem a "desforra" das anteriores derrotas eleitorais: "Nós temos de voltar a erguer-nos do chão, quando nos deixaram chegar ao chão e ficar sem dinheiro. Nós queremos é tratar do futuro de Portugal, não é ajustar contas com os portugueses".
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Nesta festa comício na freguesia de São Pedro da Afurada, junto ao Douro, estiveram com Passos Coelho figuras do PSD do distrito do Porto como Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco e Luís Filipe Menezes.
Quem não esteve presente foi o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio.
Na sua intervenção, o presidente do PSD acusou o Governo de José Sócrates de ter deixado sem ajuda quem mais precisa, "porque o Estado que as devia apoiar faliu".
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Segundo Passos Coelho, nas legislativas de há dois anos os portugueses "mostraram um cartão amarelo ao PS retirando-lhe a maioria absoluta", e agora têm de lhe aplicar o castigo máximo: "Nós temos de mostrar um cartão vermelho a quem nos conduziu a esta situação".
O presidente do PSD alegou que a sua campanha "cada vez trás mais gente" e "não é só a gente do PSD, são as pessoas de Portugal, não interessa aonde votaram antes", que ficaram "descrentes, desiludidas" com a governação do PS.
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