Petróleo em queda com receios de quebra da procura
O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a desvalorizar 1,41% para os 36,96 dólares e, em Londres o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia europeia, recuava 1,21% para os 44,27 dólares.
A economia japonesa registou uma contracção de 12,7% no último trimestre do ano, face ao período homólogo, a maior queda desde a crise petrolífera de 1974, com as empresas exportadoras do país a serem fortemente penalizadas pela crise mundial.
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Hoje foi ainda conhecido que a economia do Reino Unido deverá contrair quase o dobro do valor anteriormente previsto em 2009, naquela que será a maior queda do PIB desde 1980, de acordo com as previsões da Confederação da Indústria Britânica (CBI).
Estes dados intensificaram os receios de uma redução da procura a nível mundial, tanto por parte dos consumidores como das empresas, uma vez que estas estão a reduzir os seus investimentos e a cortar a produção para enfrentarem a crise económica.
A evitar uma maior queda estão as declarações do governador do Irão na Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP). Mohammad Ali Khatibi sublinhou que “se o preço for inferior a 40 dólares por barril, então haverá uma forte possibilidade de outro corte” de produção na reunião de Março, segundo a Bloomberg.
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