Minuto a minuto: Polícias dispersar após mais de três horas de manifestação
22h29 - Há ainda alguns à porta do Parlamento e ouvem-se testemunhos de desânimo por não ter havido uma invasão.
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22h15- Segundo a Lusa, cerca de dois terços dos manifestantes tinham saído do largo que se situa em frente à Assembleia da República, e pouco tempo depois o cordão de segurança do corpo de intervenção começou também a sua desmobilização. A organização da manifestação dos profissionais de segurança tinha dado por encerrado o protesto pelas 21h40, mas os manifestantes não desmobilizaram de imediato."Esta organização dá por terminada a manifestação", disse um dos elementos dos sindicatos da polícia, declaração que foi seguida por fortes assobios por parte dos manifestantes.
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22h- Os polícias começam dispersar.
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21h43- Polícias da frente voltam a pressionar. Ânimos aquecem. À margem, polícias a manifestar reclamam acção.
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21h30- Segundo a SIC há, pelo menos, dois feridos e uma detenção.
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21h22 - O ambiente volta a aquecer, com muitos assobios, dpois de largos minutos de silêncio
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21h20 - Reunião entre a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves e os representantes das forças de segurança terminou.
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21h09 - O ambiente está mais calmo, mas os manifestantes não desmobilizam.
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21h05 - "Se quisesse já tinha vendido umas 100 cervejas, mas não trouxe muitas. E àgua ninguém lhe pega", afirmou um vendedor ouvido pelo Negocios.
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21h03 - Organização volta a pedir calma aos manifestantes.
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21h - Polícia de intervenção "conquista" alguns degraus. A SIC Notícias relata que a retirada de alguns manifestantes esteve relacionado com o facto de um GNR ter sido levado pelo INEM, depois de ter ficado ferido. "Ferimos um colega", foi uma das frases ouvidas. Depois disto alguns manifestantes retiraram-se da linha mais avançada que estava a forçar a barreira de segurança.
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20h47 - Polícia avisa manifestantes que têm de abandonar escadaria.São dados 5 minutos
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20h42 - Manifestantes voltam a cantar o hino. E tentam subir mais as escadarias.
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20h40 - Organizadores pedem calma. "Do outro lado estão colegas como vocês!" Um apelo que mereceu uma chuva de aplausos.
20h39 - Chegam dezenas de reforços às escadarias do Parlamento para protegerem Assembleia da República.
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20h38 - Relatos de vários manifestantes apontam para que estejam na manifestantes vários polícias, a manifestarr-se, armados.
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20h35m Após acabarem de cantar o hino os manifestantes começaram a derrubar as grades e começaram a subir as escadarias do Parlamento. Foram lançados petardos e a confusão aumentou. Uma forte barreira de polícias de intervenção impedem que os manifestantes avancem mais nas escadarias.
20h26 – À frente do Parlamento, os polícias gritam “Polícias unidos jamais serão vencidos” e “Passos toma atenção, os polícias têm razão”. A praça vai enchendo à medida que os milhares de profissionais das forças de segurança vão chegando. Ao longo da escadaria e no relvado, centenas de polícias estão de serviço a tentar garantir a normalidade de protestos. São cerca de 700 destacados sem contar com a GNR.
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20h14 - Na lateral do Parlamento Paulo Rodrigues, da ASPP, acena para um polícia de intervenção de servico, que retribui o cumprimento.
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20h - Manifestantes chegam ao Parlamento
19h56 - "IN,IN, invasão!" O grito de ordem vai-se repetindo. Os elementos da segurança da organização não tem descanso. A aproximar do Parlamento a preocupação aumenta.
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19h52 - Assunção Esteves vai receber representantes das forças de segurança em protesto, revela a Lusa.
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19h47 - Cordão de segurança duplo vem à frente da onda de manifestantes.
19h33 - Paulo Rodrigues, presidente do maior sindicato de polícias - a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) - diz que compareceram à manifestação cerca de 15 mil profissionais, o que
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supera muito as estimativas iniciais que apontavam para cerca de 12 mil polícias.
No total, deslocaram-se 80 autocarros até Lisboa, 24 dos quais vindos do Porto.
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Paulo Rodrigues, secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações, diz ao Negócios que esta é a maior manifestação alguma vez organizada por esta comissão.
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19h30 - Polícias de serviço no local não arriscam dizer quantos manifestantes estão no desfile,mas garantem que estão mais do que na de 21 de Novembro. Os manifestantes ainda só estão a meio da rua Braancamp. O hino é cantado pela segunda vez. Petardos multiplicam-se.
19h28 - Canta-se o hino
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19h17 - Manifestantes dirigem-se para a Rua Brancaamp. O desfile começa.
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19h14 - Já passa das 19h e a maioria dos manifestantes ainda está no Marquês. Os discursos continuam. O barulho dos apitos e das buzinas aumenta progressivamente e já se ouviu um petardo.
19h01 - "Se o Governo não tem dinheiro para nos pagar arranje. Arranjou para pagar o BPN", Cesar Nogueira, presidente da Associação de profissionais da Guarda, arrancando largo aplauso.
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18h54 - "Aquilo que era justo era à lei da bala. Mas em Portugal não se pode fazer isso". João veio de Miranda do Douro protestar contra os cortes salariais. A última vez que se manifestou foi há 4 anos.
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18h41 - Organização já chamou elementos de segurança por ter tido conhecimento de alguns episódios de desordem.
18h35 - Desfile até ao Parlamento já devia ter começado, mas aguardam 22 autocarros que vêm do Porto.
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18h32 - Horácio Fernandes tem 56 anos e é polícia há 33. Esta é a primeira vez que se manifesta. "O país está a degradar-se e não nos dão valor", desabafa.
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18h20 - "Passos toma atenção, os polícias têm razão". Esta é uma das frases de protesto que se vão ouvindo na praça central de Lisboa.
18h07 - Ainda há autocarros a chegar ao Marquês do Pombal, numa manifestação que estava agendada para começar às 18h.
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A praça do Marquês do Pombal está a ficar composta, com os guardas da GNR a marcarem uma forte presença, tal como já tinha sido antecipado pela comissão coordenadora que marcou a manifestação.
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Polícias esperam reunir mais de 12 mil profissionais na manifestação
A manifestação dos polícias desta quinta-feira, 6 de Março, vai começar no Marquês de Pombal, pelas 18 horas, e terminará à porta da Assembleia da República, passando pela Rua Braamcamp, Largo do Rato, e Rua de São Bento.
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A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações de profissionais das forças e serviços de segurança espera 12 mil profissionais nas ruas esta quinta-feira, em protesto contra os cortes salariais e deterioração das condições de trabalho. A 21 de Novembro manifestaram-se cerca de 10 mil.
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Desfilarão neste protesto agentes da PSP, guardas da GNR, profissionais da ASAE, do SEF, da Guarda Prisional e da Polícia Marítima. Até quarta-feira a meio da tarde já estavam reservados mais de 60 autocarros vindos de todo o País.
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Cortes salariais e aumento dos descontos para a saúde
Desde o início do ano que, tal como os demais funcionários do Estado, as forças de segurança sofreram cortes salariais que, segundo as associações que os representam, rondaram os 150 euros mensais. Os profissionais protestam hoje contra estes cortes e contra o aumento dos descontos para a SAD para mais do dobro face a Junho do ano passado, que também se traduz numa redução do rendimento mensal disponível.
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Degradação das condições de trabalho
Por um lado, a PSP exige a negociação e publicação do novo Estatuto e das leis orgânicas. Os profissionais da GNR protestam contra o facto de trabalharem muitos dias seguidos e muitas horas, sem a previsibilidade dos horários, contra a falta de meios e "meios obsoletos".
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MAI teve "luz verde" para filmar manifestação
O Ministério da Administração Interna (MAI) pediu autorização para filmar a manifestação dos polícias. A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) deu luz verde mas com algumas condições: Nada de som, só imagem. E estas não poderão ser copiadas nem usadas para aplicar processos disciplinares aos elementos das forças de segurança, mas apenas em processos criminais caso haja incidentes que ponham em causa a segurança de pessoas e bens, segundo o jornal “Público”.
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Manifestação de 21 de Novembro
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A manifestação de 21 de Novembro do ano passado foi marcada pela invasão das escadarias do Parlamento. Os polícias que se manifestavam derrubaram as barreiras de protecção e invadiram as escadarias. A polícia de choque não carregou sobre os colegas de trabalho, que ali estavam na pele de manifestantes.
Estes acontecimentos levaram à demissão do então director da PSP, Paulo Valente Gomes, e à sua rápida substituição pelo comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP), o superintendente Luís Peça Farinha.
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A última manifestação das forças de segurança foi marcada pelo desafio da autoridade. “Uma excepção que não voltará a repetir-se”, garantiu então o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
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(Notícia actualizada, pela última vez às 22h29)
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