Portugal comprou mais de 600 mil máscaras sem garantia de qualidade
Até à data, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já apreendeu 627 mil máscaras FFP (usadas por profissionais de saúde no combate à pandemia do coronavírus) por não obedecerem aos requisitos de proteção exigidos. A informação é avançada esta terça-feira, 7 de julho, pelo Público.
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Segundo o mesmo jornal, este fenómeno está a verificar-se à escala europeia, numa altura em que a necessidade de máscaras dispara e leva a que muitas instituições adquiram estes equipamentos, julgando que são certificados. Contudo, há empresas de certificação sem competência para avaliar estas máscaras que chegaram a emitir documentos a comprovar a qualidade das mesmas.
Em Portugal, ainda de acordo com o Público, as instituições públicas fizeram 232 contratos para a compra de máscaras FFP2 e FFP3. O jornal pediu a estas instituições que fornecesse o certificado de qualidade destas máscaras e só conseguiu obter 50 documentos. Desses, 28 apresentavam um documento que não tinha sido atribuído por um organismo legitimamente capacitado.
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