Após dois meses de recuperação, atividade económica volta a travar
A atividade económica travou para 2,3% em fevereiro de 2019 face aos 2,4% registados em janeiro, segundo a Síntese Económica de Conjuntura divulgada esta quarta-feira, 17 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já o clima económico, disponível até março, continuou a trajetória de recuperação. Na ótica da despesa, a atividade económica andou a um ritmo mais lento por causa do consumo e do investimento. A desaceleração do consumo refletiu o "contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente", explica o INE, ao passo que a travagem do investimento deveu-se ao "contributo positivo menos intenso da componente de máquinas e equipamentos". Na ótica da produção, a imagem traçada é mais positiva: "Em termos nominais verificou-se um crescimento na indústria e uma aceleração nos serviços", nota o INE, referindo ainda que a construção manteve o ritmo de crescimento.
PUB
Na ótica da despesa, a atividade económica andou a um ritmo mais lento por causa do consumo e do investimento. A desaceleração do consumo refletiu o "contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente", explica o INE, ao passo que a travagem do investimento deveu-se ao "contributo positivo menos intenso da componente de máquinas e equipamentos".
Na ótica da produção, a imagem traçada é mais positiva: "Em termos nominais verificou-se um crescimento na indústria e uma aceleração nos serviços", nota o INE, referindo ainda que a construção manteve o ritmo de crescimento.
PUB
No final do ano passado, o indicador da atividade económica mostrou sinais de estabilização, depois da travagem sentida no segundo semestre. A subida em janeiro confirmou a recuperação, mas em fevereiro regista-se uma nova travagem. Ainda assim, os dois primeiros meses do ano ficam acima dos valores registados no segundo semestre de 2018.
PUB
No final de março, tanto o Montepio como o ISEG afirmavam que os indicadores que existiam até então mostravam um "forte impulso ascendente" e "indicadores económicos com leituras tendencialmente positivas" para a economia portuguesa. Na semana passada, a Católica fez a mesma previsão. Daqui a cerca de um mês o gabinete de estatísticas divulgará o PIB do primeiro trimestre.
Já o indicador do clima económico, com base nas opiniões dos agentes económicos, acelerou em fevereiro e em março, mês em que se fixou nos 2,3%. Recorde-se que, em julho de 2018, este indicador atingiu um máximo de maio de 2002.
PUB
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais Síntese de conjuntura económica INE Instituto Nacional de Estatística economia PIB produto interno brutoMais lidas
O Negócios recomenda