Costa: "Confiança dos portugueses não era infundada"

O primeiro-ministro António Costa defendeu hoje que o crescimento de 2,8% registado no primeiro trimestre do ano mostra que "a confiança dos portugueses não era infundada" e que a combinação de políticas "está adequada".
António Costa
Miguel Baltazar/Negócios
Lusa 15 de Maio de 2017 às 13:52

Antes de iniciar uma visita a uma empresa hortofrutícola em Odemira, Beja, António Costa recordou que as previsões do governo eram "mais conservadoras" do que os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (2,8%).

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"Isto demonstra bem que temos tido uma combinação equilibrada de políticas que nos permitiu ter o menor défice e também o maior crescimento dos últimos anos", acentuou.

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Para o primeiro-ministro, os números do INE "mostram que é possível alcançar melhores resultados" e "confirmam que a prioridade que foi dada à reposição de rendimentos das famílias portuguesas não comprometeu a competitividade, pelo contrário, reforçou a coesão e a confiança, que são indispensáveis ao crescimento".

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"Acho que temos boas razões para estarmos confiantes", acrescentou Costa, embora indicando que há ainda "todo um ano pela frente".

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O primeiro-ministro frisou, contudo, que a política seguida "está adequada", até porque os dados são "consistentes com o crescimento que o emprego tem tido, com o aumento do investimento, das exportações e com o crescimento sustentado do consumo interno"

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"Aquilo que os dados têm consistentemente vindo a demonstrar desde meados de 2006 é que o ciclo de desaceleração da economia foi invertido e tem tido uma aceleração sustentada", salientou.

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António Costa disse, porém que o executivo de "continuar a trabalhar" para reforçar a confiança e travar as desigualdades.

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"Temos de trabalhar para continuar a aumentar o investimento, o emprego, as exportações, reforçar a confiança, para termos maior crescimento, melhor emprego e menos desigualdades", concluiu.

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