Exportações sobem 23,5% em julho, mais do que importações

Em julho, exportações e importações de bens cresceram, invertendo a tendência do mês anterior. Trabalhos por encomenda explicam grande parte do aumento, diz o INE.
Armando França/AP
Susana Paula 09 de Setembro de 2024 às 11:29

As exportações de bens aumentaram 23,5% em julho em termos homólogos, um crescimento superior ao registado nas importações, que foi de 15,5%, e que inverte a tendência de queda do mês anterior, segundo o INE.

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De acordo com as estatísticas de comércio internacional, divulgadas nesta segunda-feira, 9 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as vendas de bens ao exterior cresceram 23,5% em julho, depois de em junho terem recuado 4,1%. E as importações avançaram 15,5%, após a queda de 6,2% registada no mês anterior.

Os aumentos registados em julho refletem, em "grande medida", transações com vista, ou na sequência, de trabalhos por encomenda, diz o INE. Ou seja, bens que foram comprados (e vendidos) ao exterior para melhorar um outro produto.

Excluídas estas transações (que representaram 13,9% do total das exportações e 3,8% das importações), as vendas ao exterior registaram um aumento de 8,6% e as importações cresceram 12,1%.

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Em julho de 2024, destacaram-se, face ao mês homólogo, as exportações e importações de Fornecimentos industriais (com aumentos de 59,5% e de 19,7%, respetivamente) e de combustíveis e lubrificantes (58,2% e 43,1%, respetivamente).

Excluindo os combustíveis, as exportações aumentaram 21,6% e as importações cresceram 12,5%, invertendo as quedas de 4,9% e de 4,2%, registadas, respetivamente, no mês anterior.

O INE refere ainda que o défice da balança comercial atingiu 2.085 milhões de euros em julho de 2024, diminuindo 168 milhões em termos homólogos.

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