Famílias portuguesas mais confiantes. Empresários mais pessimistas
Os consumidores portugueses mostraram-se mais confiantes nos meses de Setembro e Outubro, depois de três meses de quedas, de acordo com os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores divulgados esta sexta-feira, 28 de Outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística.
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Esta melhoria no sentimento das famílias ficou a dever-se ao "contributo positivo de todas as componentes, perspectivas relativas à evolução da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar, da poupança e do desemprego", refere o INE.
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Outubro foi o mês de apresentação da proposta do Orçamento do Estado, que traz um alívio fiscal para a maioria das famílias portuguesas.
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O saldo das expectativas relativas à situação económica do país aumentou em Setembro e Outubro, após ter diminuído nos três meses anteriores. Já a opinião das famílias sobre a evolução da situação financeira do agregado aumentou em Outubro para um máximo desde Novembro de 2001.
A expectativa sobre a "realização de compras importantes" atingiu um máximo desde Abril de 2010 e as perspectivas relativas à evolução do desemprego diminuiu em Setembro e Outubro, após ter aumentado nos quatro meses anteriores.
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No que diz respeito à confiança dos empresários, medida pelo indicador de clima económico, a tendência foi negativa. O INE assinala uma queda de "forma ténue em Outubro mas manteve-se próximo dos valores registados nos dois meses anteriores".
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O indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou, após ter estabilizado no mês anterior, enquanto o indicador de confiança da Construção e Obras Públicas também evoluiu de forma positiva.
Já o indicador de confiança do Comércio diminuiu ligeiramente em Outubro, "reflectindo o contributo negativo do saldo das opiniões sobre o volume de vendas". Nos serviços o indicador de confiança também diminuiu ligeiramente.
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