INE confirma inflação nos 2,4% em setembro. Alimentos continuam em máximos

A variação homóloga do índice de preços no consumidor desceu quatro décimas face a agosto, o que acontece pela primeira vez depois de cinco meses sempre a aumentar.
Inflação: hortícolas, peixe e carne impulsionam preços em Portugal.
Luís Guerreiro/Correio da Manhã
Diogo Mendo Fernandes 11:17

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira a inflação de setembro em 2,4%, , com o índice referente aos bens alimentares a manter-se em 7%, após sete meses de aumentos consecutivos. Já o índice dos produtos energéticos regressou a valores positivos, ascendendo a 0,3%.

Quanto à inflação subjacente - que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos - registou uma variação de 2%, taxa inferior em 0,4 p.p. à do mês precedente.

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O INE destaca as "diminuições das taxas de variação homóloga do Lazer, recreação e cultura e dos Restaurantes e hotéis, com variações de 1,0% e 6,2% respetivamente (2,8% e 7,7% em agosto)".

Em sentido oposto, "assinalam-se os aumentos das taxas de variação homóloga das classes das Bebidas alcoólicas e tabaco e dos Bens e serviços diversos, com variações de 1,6% e 2,1% respetivamente (0,9% e 1,9% no mês anterior)".

Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC foi de 0,9% (-0,2% em agosto e 1,3% em setembro de 2024). A variação média nos últimos doze meses foi de 2,4%.

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O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que serve de comparações internacionais, registou uma variação homóloga de 1,9% (2,5% no mês precedente), registando uma forte desaceleração.

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