Inflação na OCDE dá o maior salto em 33 anos para 8,8%

Os preços na OCDE subiram 8,8% em março, o maior salto homólogo desde outubro de 1988, em grande parte por causa da energia (+33%). Na Turquia, aumentam 61%. Na Argentina 55%. A China tem a inflação mais controlada.
UMIT BEKTAS
Catarina Almeida Pereira 04 de Maio de 2022 às 11:00

A inflação na OCDE deu em março o maior salto desde outubro de 1988. A subida de 8,8% dos preços, em termos homólogos, compara com 7,8% em fevereiro e apenas 2,4% há um ano.

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"Foi o maior aumento desde outubro de 1998. Cerca de um quinto dos países da OCDE registaram inflação a dois dígitos, com a Turquia a registar a maior taxa de 61,1%", lê-se no destaque divulgado pela organização sediada em Paris.

Em causa estão os preços da energia, que dispararam para 33,7% em termos homólogos, contra os 26,6% em fevereiro, a taxa mais alta desde maio de 1980, ou seja, em 41 anos.

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Inflação na OCDE dá o maior salto em 33 anos para 8,8%

Nos países do G7, na zona euro e na União Europeia está entre 7% e 8% (7,4% na moeda única)

Na análise ao G20, a Argentina (55%) e o Brasil (11,3%) também registam dos maiores aumentos homólogos em março.

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Com preços mais controlados, bem abaixo da média, surgem a China (1,5%) e a Arábia Saudita (2%), também em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Notícia atualizada e corrigida no título para explicar que é o maior aumento em 33 anos (e não 38, como inicialmente se dizia)

 

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