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Inflação na Zona Euro acelera ligeiramente para 2% em junho

Estimativa rápida do Eurostat aponta para uma subida de uma décima na variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor na Zona Euro. Preço dos serviços, que tem estado a pressionar a inflação, terá voltado a acelerar ligeiramente.

Estimativa rápida do Eurostat aponta para uma subida de uma décima na inflação da Zona Euro em junho.
Estimativa rápida do Eurostat aponta para uma subida de uma décima na inflação da Zona Euro em junho. DR
01 de Julho de 2025 às 10:12

A taxa de inflação na Zona Euro terá registado uma variação homóloga de 2% em junho, segundo a do Eurostat divulgada esta terça-feira. O valor corresponde a mais uma décima do que no mês anterior, sendo esta a primeira aceleração do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) desde o início do ano.

O índice de preços relativo aos serviços terá sido a componente do IHPC da Zona Euro a registar a variação homóloga mais elevada em junho. Aliás, a estimativa rápida do Eurostat revela que, em comparação com o mês anterior, a inflação nos serviços terá voltado a acelerar, de 3,2% para 3,3% em junho, invertendo a desaceleração registada em maio. Os serviços têm sido a componente que mais tem puxado pela inflação na Zona Euro e, por isso, tem centrado atenções do Banco Central Europeu (BCE).

Em sentido contrário, o índice de preços relativo aos alimentos terá voltado a desacelerar em junho, abrandando uma décima para 3,1%. Também o índice relativo aos bens industriais não-energéticos terá abrandado em junho, de 0,6% para 0,5%.

No que toca aos preços da energia, a estimativa rápida do Eurostat revela que a variação homóloga ter-se-á mantido em valores negativos em junho. Porém, o índice de junho é menos negativo do que em maio. Ou seja, os preços da energia estão mais baixos face ao registado há um ano, mas estão a cair a um ritmo mais lento do que o observado em maio. Em junho, o IHPC da energia terá passado de -3,6% para -2,7%, segundo o Eurostat.

Já a inflação subjacente, que exclui os produtos que estão mais sujeitos a grandes variações em termos de preço (energia e alimentos), terá estabilizado nos 2,3% em junho. Este indicador permite aferir o nível de "contágio" entre os preços de produtos mais voláteis a produtos mais estáveis da economia, como saúde e educação. É, por isso, um indicador que é muito acompanhado pelo BCE na definição na política monetária.

IHPC português acima da média

Entre os 20 países da moeda única, a variação homóloga da inflação terá acelerado em 15 Estados-membros, incluindo em Portugal. O IHPC português acelerou de 1,7% para 2,1%, um valor acima da média do euro. Por outro lado, o IHPC desacelerou em quatro países (Alemanha, Países Baixos, Finlândia e Malta) e estabilizou em dois (Bélgica e Itália).

As taxas de inflação mais baixas terão sido registadas em Chipre (0,5%), França (0,8%) e Irlanda (1,6%). Já as taxas de inflação mais elevadas foram observadas na Estónia (5,2%), Eslováquia (4,6%) e Croácia (4,4%).

(notícia atualizada às 10:48)

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