Portugueses muito disponíveis para substituírem bens "made in USA"
Para os consumidores nacionais é sobretudo o receio de subida de preços a ditar a procura por alternativas a produtos norte-americanos. Mas a guerra comercial também traz novas preferências.
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Ao contrário dos consumidores norte-americanos, cuja principal resposta a um cenário de guerra comercial alargada será a antecipação de consumos de bens de outros países, na Zona Euro a reação mais provável será o afastamento dos produtos "made in USA". Em grande medida, por razões de preferência, mas com o impacto de subidas de preços a pesar mais, sobretudo, na ponderação dos consumidores portugueses, mostram dados solicitados pelo Negócios ao Banco Central Europeu (BCE).A tendência é visível nos resultados do último inquérito às expectativas dos consumidores do BCE realizado ainda em março, antes do anúncio de tarifas quase universais da Administração de Donald Trump, a 2 de abril, com a autoridade monetária do euro a sondar possíveis alterações nos padrões de consumo em função de eventuais retaliações europeias, que encareçam o preço dos produtos norte-americanos nos países da moeda única.
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