Uma pandemia, dois confinamentos, três vagas: veja o gráfico
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Num ano de pandemia em Portugal, já aconteceu muita coisa, mais do que a maioria das pessoas imaginaria. Num esforço de contenção e sistematização, o Negócios tenta contar esse ano num gráfico de duas linhas e 9 acontecimentos. É o que basta para se perceber o essencial da dinâmica da pandemia: que o seu ritmo de progressão é inversamente proporcional ao ritmo de atividade do país.
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É também possível ver o papel das medidas restritivas na redução dos contágios e o tempo que levam a produzir efeitos. Este é o segundo lockdown em Portugal, mas o confinamento suave aplicado aos fins-de semana desde meados de novembro e a imposição de recolher obrigatório ao início da noite também deu resultado.
O número de novos casos (média de sete dias) e o índice de transmissibilidade – o R(t), que indica quantas pessoas são infetadas por cada contagiado – andam de mãos dadas, com este a assumir a dianteira. Começou a descer primeiro (três dias antes do encerramento das escolas) e também começou a subir primeiro, dando sinais de que os efeitos do confinamento poderão estar a esgotar-se, o que é normal e aconteceu também noutros países.
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Isso mesmo começa a notar-se já no número de novos casos: embora continuem a descer de forma acentuada, deixando Portugal já como o país da União Europeia com menos casos, o ritmo abrandou fortemente. Não só na variação homóloga do número de novos contágios, como na variação em cadeia da média semanal dos novos casos.
Esta segunda-feira, os especialistas vão dar a conhecer, no Infarmed, as suas propostas e referências para o plano de desconfinamento, que o primeiro-ministro apresentará na quinta-feira.
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