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China rejeita acusações dos EUA sobre ter ocultado número real de casos com covid-19

Depois de o departamento de inteligência dos Estados Unidos ter acusado a China de esconder o verdadeiro número de casos e mortes provocadas pelo coronavírus, Pequim refuta as alegações e diz que Trump quer disfarçar a sua má prevenção no ataque à covid-19.

Coronavirus virus china
Coronavirus virus china
02 de Abril de 2020 às 11:03

A China rejeitou a conclusão do departamento de inteligência dos Estados Unidos, que acusou Pequim de ter ocultado o número verdadeiro de casos infetados e mortes provocadas pela covid-19.

Como reação, a China retaliou nas acusações e disse que o líder da Casa Branca, Donald Trump, está a tentar disfarçar a má prevenção que teve no combate ao coronavírus, numa altura em que os Estados Unidos são agora o país com mais casos confirmados em todo o mundo (215.344). 

A porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Chima, Hua Chunying, disse nesta quinta-feira que o ataque do país à doença foi completamente "aberto e transparente", desde que foi identificado o primeiro caso, em dezembro do ano passado, na cidade de Wuhan. 

"Algumas autoridades americanas só querem mudar o foco da culpa", disse Hua, aos jornalistas, acrescentando que "na verdade, não queremos discutir com eles nem dar justificações, mas diante de tais repetições de calúnia moral, sinto-me obrigada a gastar algum do meu tempo a esclarecer a verdade novamente". 

Hua aproveitou a conferência de imprensa marcada pelo governo chinês para questionar a velocidade de resposta dos EUA ao vírus, depois de ter banido os voos da China no dia 2 de fevereiro. "Alguém pode contar-nos o que os EUA fizeram nos dois meses seguintes a cancelarem os voos?", questionou.

A reportagem pública da China sobre casos e mortes é intencionalmente incompleto, informou a Bloomberg na quarta-feira, citando três funcionários, que pediram para não serem identificados porque o relatório é secreto.

Desde que a China divulgou pela primeira vez o novo coronavírus registou cerca de 82.000 casos e 3.300 mortes, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. 

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quarta-feira que não tinha recebido nenhum relatório da unidade de inteligência norte-americana, mas acrescentou que os números apresentados por parte da China pareciam baixos. .

"Algumas autoridades americanas só querem mudar o foco da culpa", disse Hua, aos jornalistas, acrescentando que "na verdade, não queremos discutir com eles nem dar justificações, mas diante de tais repetições de calúnia moral, sinto-me obrigada a gastar algum do meu tempo a esclarecer a verdade novamente". 

Hua aproveitou a conferência de imprensa marcada pelo governo chinês para questionar a velocidade de resposta dos EUA ao vírus, depois de ter banido os voos da China no dia 2 de fevereiro. "Alguém pode contar-nos o que os EUA fizeram nos dois meses seguintes a cancelarem os voos?", questionou.

A reportagem pública da China sobre casos e mortes é intencionalmente incompleto, informou a Bloomberg na quarta-feira, citando três funcionários, que pediram para não serem identificados porque o relatório é secreto.

Desde que a China divulgou pela primeira vez o novo coronavírus registou cerca de 82.000 casos e 3.300 mortes, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. 

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