O que fazem os portugueses na quarentena? 40% em teletrabalho, 10% fora de casa
Com dois milhões de profissionais portugueses em casa devido à covid-19, cerca de 10% dedica-se a cozinhar e tratar da casa e 14% a aprender coisas novas, conclui um inquérito da plataforma de contratação de serviços locais Fixando.
Cerca de quatro em cada 10 portugueses que se encontram em casa devido à quarentena imposta por causa do covid-19 estão em teletrabalho, conclui um inquérito realizado pela Fixando, no dia 23 de março, junto de profissionais registados na sua plataforma de contratação de serviços locais, como obras ou organização de eventos.
À pergunta "O que fazem os portugueses na quarentena", estimando que sejam dois milhões os profissionais portugueses em casa devido à covid-19, cerca de 10% dos inquiridos respondeu "não estou em casa", 13,7% "a aprender novas coisas", 9,3% "a cozinhar e tratar da casa", 7,7% "a estudar" e 4,9% "a cuidar das crianças".
Entretanto, para "poder gerar novas oportunidades de trabalho remoto a dois milhões de profissionais portugueses que se encontram em casa devido à quarentena imposta pelo Governo por causa da covid-19", a Fixando acaba de lançar o serviço Fixando+24.
"A própria empresa procura assim adaptar-se à conjuntura atual, proporcionando aos profissionais novas formas de continuarem a auferir rendimentos, de forma remota, protegendo-se a si e aos outros", enfatiza a empresa, em comunicado.
"Acreditamos que esta é uma oportunidade para os portugueses moldarem as suas profissões à conjuntura atual, onde um professor pode agora lecionar online, um ‘personal trainer’ pode encontrar clientes interessados em praticar desporto a partir de casa, ou uma empresa de catering adaptar rapidamente o seu negócios e oferecer ‘masterclasses’ sobre a preparação de refeições", explica Alice Nunes, diretora de Desenvolvimento de Negócio da empresa liderada por Miguel Mascarenhas.
A Fixando estima que, no espaço de semanas, se assista a um aumento exponencial do número de profissionais a adaptar-se ao teletrabalho e o setor dos serviços não será exceção.
"Teremos mais de 20 mil profissionais a encontrarem na transição para o remoto a continuidade do negócio e a Fixando+24 vai apresentar novas oportunidades de negócio, mas também dar sugestões de adaptação de negócios à nova realidade em contexto de crise", afiança.
A título de exemplo, a empresa destaca que tem registado, desde a declaração do estado de emergência, um aumento exponencial na procura de serviços de entregas de refeições, a quem tem sugerido novas soluções de atuação, assim como a adaptação de motoristas privados às entregas.
A plataforma Fixando garante que a facturação dos profissionais que a usam ronda os 50 milhões de euros.
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