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Arménio Carlos: "Estamos aqui para exigir o aumento do salário mínimo nacional"

O recém-eleito líder da intersindical diz que a extinção de quatro feriados e três dias de férias representam "sete dias de trabalho gratuitos que os trabalhadores são forçados a oferecer às entidades patronais".

01 de Fevereiro de 2012 às 18:02

“Estamos em Fevereiro e não há nenhuma indicação do aumento salário mínimo nacional. Estamos aqui para exigir o aumento do salário mínimo nacional mas também para exigir respostas do Governo a um conjunto de problemas com que os trabalhadores portugueses estão confrontados” referiu o responsável.

Arménio Carlos sinalizou o caso dos trabalhadores da empresa Valadares, que se encontram por esta altura a lutar pelo pagamento dos salários em atraso, assim como o caso dos trabalhadores dos transportes, que amanhã vão estar em greve.

O responsável da Intersindical afirmou ainda que participa no encontro “para dizer ao Governo que há outro país para além daquele que ele continua a insistir que deve existir, que é o país do retrocesso civilizacional”. Um outro objectivo da CGTP no encontro é “reafirmar que este acordo é uma monstruosidade”.

Quanto à eliminação de quatro feriados e três dias de férias, Arménio Carlos considera que “são sete dias de trabalho gratuitos que os trabalhadores são forçados a oferecer às entidades patronais”. “Isso não tem nada a ver com a dívida, com o défice, nada a ver com o desenvolvimento do país, tem a ver com a exploração” acrescentou.

“Não há razão nenhuma para se eliminar dias de férias e feriados. Com este número de dias de férias e de feriados que querem eliminar, nós vamos passar a trabalhar muito mais que a média da União Europeia”, frisou ainda Arménio Carlos. “Não faz sentido, isto é andar para trás”, acrescentou ainda.

Quanto à ideia sustentada pela Comissão Europeia e que vai no sentido de promover a criação de emprego, Arménio Carlos sustenta que se trata de “aspirina para tratar uma pneumonia”. “Estar a dizer agora que se vão avançar com uns milhares de euros para responder ao problema do desemprego jovem não é mais nem menos que iludir a opinião pública”, sublinhou.

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