Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as estatísticas de 2024 relativas à produção industrial, com dados definitivos. Também na Zona Euro serão conhecidos os números da produção industrial – relativa a outubro.

São divulgados novos indicadores que permitem auscultar a saúde das economias do Velho Continente. Na Zona Euro teremos os dados da balança comercial de outubro e o índice ZEW do sentimento económico para dezembro.

Nos Estados Unidos são divulgados os dados da criação de emprego – excluindo o setor agrícola – em outubro e novembro. Não serão apresentados números da taxa de desemprego de outubro, e os dados de novembro foram recolhidos mais tarde do que o habitual devido ao “shutdown” (paralisação) parcial dos serviços federais do país que teve início a 1 de outubro e que durou 43 dias. Só a 13 de novembro é que o Governo “reabriu”.

O Instituto Nacional de Estatística apresenta os dados preliminares de 2025 relativos às contas regionais, bem como as paridades de poder de compra em 2024.

O gabinete europeu de estatística – Eurostat – dá a conhecer os valores definitivos da inflação na Zona Euro em novembro. Os dados preliminares davam conta de uma aceleração da inflação em novembro, para 2,2% – uma subida de 0,1 pontos percentuais face ao valor de outubro (que foi de 2,1%). A confirmar-se, interrompe-se assim uma série de três meses de descida da inflação. O Reino Unido vai divulgar também os números da inflação relativos ao mês passado.    

O Departamento norte-americano da Energia divulga os níveis dos inventários de crude nos Estados Unidos, bem como os stocks de destilados e gasolina, relativos à semana terminada a 6 de dezembro.

O Banco Central Europeu (BCE) realiza a última reunião de política monetária de 2025, com o anúncio da sua decisão e a habitual conferência de imprensa. A expectativa é de que o BCE não mexa nos juros diretores. Se assim for, será a quarta reunião consecutiva sem cortes – desde que desceu as taxas em 25 pontos-base no encontro de 11 de junho. Os mercados monetários estão agora a apontar para um aumento dos juros de referência em outubro de 2026.

Também o Banco de Inglaterra anuncia a sua decisão relativamente aos juros diretores e os economistas inquiridos pela Reuters antecipam que os reduza em 25 pontos-base para 3,75% – e que proceda a nova descida ainda no primeiro trimestre do próximo ano.

O INE dá a conhecer novos dados de novembro – as taxas de juro implícitas no crédito à habitação e os índices de preços na produção industrial. Do Banco de Portugal chegam as estatísticas de títulos, no âmbito da sua nota de informação estatística.

É apresentado nos Estados Unidos o primeiro relatório do índice de preços no consumidor (IPC) em quase dois meses – devido aos atrasos decorrentes do “shutdown”. Só serão incluídas algumas componentes de outubro e o agregado completo para novembro. As estimativas dos economistas auscultados pela Bloomberg apontam para uma aceleração do indicador principal do IPC em cadeia (0,2% em outubro e 0,3% em novembro), ao passo que o subjacente (excluindo energia e produtos alimentares) deverá ter subido 0,3% em ambos os meses.

A REN vai distribuir a partir de 23 de dezembro reservas acumuladas disponíveis (dividendo intercalar) no valor de 0,064€ por ação, pelo que as ações da energética deixam de conferir direito ao dividendo a partir desta sexta-feira. Esta remuneração acionista é igual à de dezembro do ano passado – a principal diferença é que, em 2024, tratava-se de um adiantamento de resultados e agora é uma distribuição de reservas acumuladas.    

O INE divulga os indicadores de conjuntura relativos a novembro, bem como vários dados relativos a 2024: estatísticas dos serviços prestados às empresas, anuários estatísticos regionais, estatísticas da globalização (filiais das empresas estrangeiras), estatísticas do ambiente e conta de fluxos de materiais. Já o Banco de Portugal apresenta os números de outubro da balança de pagamentos e do financiamento das administrações públicas, bem como os valores de novembro da dívida direta do Estado e da emissão monetária.

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.