pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque
Ao minutoAtualizado há 14 min09h11

Iene valoriza com esperada subida dos juros no Japão. Ouro valoriza quase 1%

Acompanhe, ao minuto, a evolução dos mercados nesta segunda-feira.

Iene valoriza com esperada subida dos juros no Japão. Ouro valoriza quase 1%
Iene valoriza com esperada subida dos juros no Japão. Ouro valoriza quase 1% Bodo Marks / AP
09:11
há 15 min.09h10

Iene valoriza com esperada subida dos juros em semana de decisões de bancos centrais

Nota de mil ienes japoneses em destaque

O iene está a ganhar terreno nesta segunda-feira, no início de uma semana movimentada no que toca a decisões de política monetária por parte dos bancos centrais do Japão, Reino Unido e Banco Central Europeu (BCE), com dados importantes dos EUA a centrarem igualmente a atenção dos investidores.

O dólar segue a desvalorizar 0,42%, para os 155,150 ienes, depois de o Banco do Japão (BoJ) ter reportado que a maioria das empresas japonesas espera aumentar os salários no ano fiscal de 2026. A par disso, um importante relatório empresarial mostrou que o sentimento das grandes fabricantes japonesas atingiu o nível mais alto em quatro anos nos três meses até dezembro.

“Os dados reforçaram as expectativas de aumento das taxas pelo BoJ, com os mercados já à espera de uma subida dos juros diretores na sexta-feira", disse à Reuters Christopher Wong, do OCBC.

Por outro lado, as decisões sobre as taxas do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE) também seguem a centrar atenções esta semana. Por um lado, os mercados já dão como quase certo um corte de juros pelo BoE, enquanto as expectativas são de que o BCE mantenha as taxas inalteradas.

A libra segue a avançar ligeiros 0,01%, para os 1,337 dólares. Já o euro desvaloriza 0,06%, para os 1,173 dólares.

Do lado de lá do Atlântico, o índice do dólar - que mede a força da divisa face às principais concorrentes - segue a recuar 0,01%, para os 98,394 pontos.

há 47 min.08h38

Ouro toca máximos de sete semanas. Prata avança mais de 2%

ouro

Os preços do ouro negoceiam com ganhos e perto de máximos de mais de sete semanas, com o metal amarelo a beneficiar de um dólar mais fraco, apoiado pelo corte de juros nos EUA, antes da divulgação de importantes dados referentes ao mercado laboral do lado de lá do Atlântico conhecidos amanhã.

O metal amarelo ganha 0,96%, para os 4.340,900 dólares por onça.

Os "traders” continuam focados nas perspetivas de política monetária da Fed, depois de o banco central dos EUA ter anunciado uma redução de 25 pontos-base nas taxas de juro na semana passada, numa decisão que ficou longe de ser consensual, ao mesmo tempo que sinalizou uma provável pausa na flexibilização da política monetária, com a inflação a manter-se elevada e as perspetivas para o mercado de trabalho ainda incertas.

Os investidores estão atualmente a prever mais dois cortes nas taxas no próximo ano, com o relatório de emprego dos EUA desta semana a ser visto como um teste para essas expectativas. O ouro, que não rende juros, costuma registar um melhor desempenho num ambiente de taxas diretoras mais baixas.

No que toca à prata, o metal precioso segue a ganhar 2,15%, para os 63,349 dólares por onça e negoceia assim perto de máximos históricos atingidos na semana passada.

08h08

Petróleo ganha terreno com aumento das tensões entre EUA e Venezuela

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo negoceiam com ganhos esta manhã, à medida que as interrupções no abastecimento de crude relacionadas com o agravamento das tensões entre os EUA e a Venezuela pesam sobre o sentimento dos “traders”. Ao mesmo tempo, as preocupações com um excesso de oferta de “ouro negro” para 2026 e negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia seguem a limitar a valorização do crude.

O WTI - de referência para os EUA – sobe 0,50%, para os 57,73 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 0,52% para os 61,44 dólares por barril. Ambos os “benchmarks” perderam mais de 4% no conjunto da semana passada.

"As negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia têm oscilado entre o otimismo e a cautela, enquanto as tensões entre a Venezuela e os EUA estão a aumentar, levantando preocupações sobre possíveis interrupções no abastecimento”, disse à Reuters Tsuyoshi Ueno, do NLI Research Institute. “Ainda assim, com os mercados sem uma direção clara, as preocupações com o excesso de oferta permanecem fortes e, a menos que os riscos geopolíticos aumentem drasticamente, o WTI pode cair abaixo dos 55 dólares por barril no início do próximo ano”, acrescenta o especialista.

Nesta linha, as exportações de petróleo da Venezuela caíram acentuadamente desde que os EUA apreenderam um petroleiro ao largo da costa do país da América latina no início da semana passada. A par disso, a Administração Trump impôs também novas sanções a empresas e navios que comprem crude venezuelano.

Ainda do lado da oferta, o JPMorgan Commodities Research afirmou numa nota citada pela agência de notícias que os excedentes de petróleo registados em 2025 deverão aumentar ainda mais em 2026 e 2027.

07h41

Tecnológicas pressionam negociação pela Ásia. Samsung recua quase 4%

Os principais índices asiáticos fecharam a sessão desta segunda-feira com uma maioria de perdas, pressionados sobretudo pelo setor tecnológico, depois de renovadas preocupações com a possível sobreavaliação destas cotadas. Na Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 avançam cerca de 0,30% a esta hora.

Pelo Japão, o Nikkei caiu 1,31% e o Topix avançou 0,22%. O sul-coreano Kospi - índice com grande peso de cotadas ligadas à tecnologia e inteligência artificial - perdeu 1,84% e o índice de referência de Taiwan cedeu 1,17%. Já pela China, o Hang Seng de Hong Kong desvalorizou 1,35% e o Shanghai Composite recuou 0,55%.

A par do receio em torno da sobrevalorização das tecnológicas, os índices chineses foram também influenciados por novos dados que mostraram que o , enquanto o investimento registou uma nova queda.

O “‘rally de Natal’ não consegue descolar com os novos receios sobre as avaliações da IA”, disse à Bloomberg Kyle Rodda, analista sénior da Capital.com. “Embora não seja tão arriscado quanto na semana passada, há riscos suficientes para manter os investidores em alerta", acrescentou.

Desde a recente queda das ações da Nvidia, influenciada pelas perdas da Oracle e da Broadcom que se seguiram à apresentação de resultados destas cotadas, os investidores continuam a mostrar sinais de ceticismo em relação às cotadas ligadas à área da inteligência artificial.

Nesta linha, pela Ásia foram empresas ligadas a esta área as grandes responsáveis pela queda dos índices. A Samsung perdeu perto de 4%, a TSMC recuou mais de 2% e a Tencent desvalorizou 1,95%.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio