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Carneiro acusa Montenegro de cometer crime ao pedir voto em candidatos alinhados com Governo

"Pude confirmar que o líder da AD disse mesmo às portuguesas e aos portugueses para votarem nos candidatos mais alinhados com o Governo. Sabem o que é que isto significa? É partidarizar o Estado e violar o dever de igualdade, de imparcialidade, que é um dever constitucional", acusou.

José Luís Carneiro acusa Luís Montenegro de crime por pedir voto em candidatos alinhados
José Luís Carneiro acusa Luís Montenegro de crime por pedir voto em candidatos alinhados Tiago Petinga / Lusa
10 de Outubro de 2025 às 21:39

O líder do PS acusou esta sexta-feirae o primeiro-ministro de ter cometido "um crime" e de "violar o dever de isenção e de imparcialidade" por ter pedido aos portugueses para votarem nos candidatos "mais alinhados com o Governo".

"O doutor Luís Montenegro, quando disse às portuguesas e aos portugueses para votarem nos candidatos mais alinhados com o Governo, do meu ponto de vista, cometeu um crime. Foi o crime de violar o dever de isenção, de imparcialidade que jurou servir quando tomou posse como primeiro-ministro", acusou José Luís Carneiro durante um comício em Valongo na reta final da campanha.

O presidente do PSD apelou hoje aos portugueses que, no próximo domingo, escolham "muito bem" os presidentes de Câmara, aconselhando-os a votar "nos mais qualificados e mais alinhados" para estabelecer relação de parceria com o Governo.

O secretário-geral do PS disse que, quando leu "esta declaração, não queria acreditar".

"Pude confirmar que o líder da AD disse mesmo às portuguesas e aos portugueses para votarem nos candidatos mais alinhados com o Governo. Sabem o que é que isto significa? É partidarizar o Estado e violar o dever de igualdade, de imparcialidade, que é um dever constitucional".

Luís Montenegro juntou-se hoje, pela segunda vez nesta campanha autárquica, ao candidato Luís Souto Miranda (PSD/CDS-PP/PPM) à Câmara de Aveiro.

"É altura de dizer aos portugueses: é preciso escolher muito bem os presidentes de câmara que estão mais qualificados, mais alinhados, para poder estabelecer uma relação de parceria com a governação do país para poder levar à vida das pessoas a consequência das nossas decisões: mais rendimento, mais fruto do trabalho", defendeu.

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