pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Como vão evoluir as suas despesas

As carteiras dos portugueses vão estar mais vazias, mas existem despesas que continuarão a constar nas suas vida. Transportes, restaurantes, espectáculos ou férias são apenas alguns exemplos. Prioridade para 2012? Poupar.

29 de Dezembro de 2011 às 23:45

Um menu, um preço na ementa dos restaurantes

Alguns estabelecimentos farão o esforço e irão absorver o aumento do IVA.

Ir almoçar ou jantar fora vai ser mais caro em 2012, de uma forma geral, devido ao aumento da taxa de IVA a aplicar à restauração, que passará de 13% para 23%. Alguns restaurantes poderão "fazer um esforço" para manter os preços e assegurar a manutenção dos clientes, prevê Mário Pereira, presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP). No entanto, alguns não terão outra opção senão aumentar os preços.

Alguns estabelecimentos farão o esforço e irão absorver o aumento do IVA.

A conjuntura indicia que a maioria dos portugueses vai cortar na ida ao restaurante, principalmente nos dias de trabalho, passando a levar o seu almoço de casa, uma tendência que já se está a verificar em 2011. "Há empresários que vão ter que ajustar os preços em mais de 10%, mas outros poderão manter, com muito esforço", detalhou Mário Pereira, em declarações ao Negócios.

Todavia, o responsável que lidera a associação dos restaurantes defendeu que "é difícil que todos os empresários absorvam os aumentos, por isso de uma forma ou de outra vão ter de aumentar". No entanto, em 2012, na sua opinião, a tendência para fazer ementas económicas vai continuar.

O conceito de menu a um só preço afirmou-se nos espaços de restauração "fast food", onde por um valor mais económico é possível fazer uma refeição. Mas a generalidade dos restaurantes têm estado a criar esta opção nas suas ementas. Fazer preços únicos para menus que incluem prato principal, bebida e café já não é só para alguns, já começa a ser a opção para muitos. Estas ofertas mais económicas deverão contagiar ainda mais espaços de restauração em 2012.

Os espaço de "fast food" também poderão ser afectados pelo o aumento do IVA e pelo corte das idas dos portugueses a fazer refeições fora.

Quanto ao révellion, os restaurantes irão aplicar ainda a taxa de IVA em vigor. Assim , os portugueses ainda poderão aproveitar os preços de 2011. Resta agora saber se as últimas horas deste ano serão aproveitadas para fazer as derradeiras extravagâncias, para que a carteira seja fechada logo no início de 2012.

Grandes concertos têm sempre audiência

O orçamento dos portugueses já está mais pequeno, mas não é por isso vão deixar de ir ao teatro, ou a concertos.

"De uma forma geral foram vendidos mais 10% (de bilhetes para concertos) em termos anuais do que o ano passado", adiantou ao Negócios, Ana Ribeiro, da direcção administrativa da Ticketline. Esta plataforma electrónica de venda de bilhetes para espectáculos, em Dezembro, "duplicou o número de vendas devido principalmente, ao ‘Cirque du Soleil’ e ao concerto dos ‘Coldplay’.

O primeiro a realizar ainda este ano e o segundo em Maio do próximo ano", acrescentou. As actuais vendas da Ticketline são correspondentes maioritariamente para espectáculos a realizar no próximo ano e referentes a concertos e teatro.

Na visão de Ana Ribeiro, o aumento da taxa de IVA não irá afectar as vendas, pelo menos "os grandes e bons espectáculos nunca estão em crise mesmo com preços elevados".

Festivais como o Optimus Alive e o Rock in Rio já anteciparam nomes fortes dos seus cartazes, como Radiohead e Bruce Springsteen, para cativar audiências.

Pequeno-almoço de pão, bolos e café vai ficar mais caro

Quem escolhe um bolo ou pão para acompanhar o café da manhã poderá enfrentar, em 2012, uma factura mais alta. O preço é livre, mas uma parte da indústria de panificação já alertou que o pão e os bolos vão ficar mais caros no próximo ano, para minimizar o impacto das quebras de 30% a 45% no consumo e da subida do IVA na restauração.

A secretária-geral da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Graça Calisto argumentou à Lusa: "devido

à retracção do consumo, que ronda 30% a 35% na padaria e 40% a 45% na pastelaria, entendo que terá de haver correcções nos preços de alguns produtos". Já a bica, que custa em média 60 cêntimos, pode ficar cinco a dez cêntimos mais cara em 2012, reflectindo o duplo efeito da subida da taxa de IVA do produto e na restauração.

"Pode haver casas que sacrifiquem as suas margens comerciais e suportem este aumento, mas julgo que serão situações muito excepcionais", adiantou à Lusa Maria José Barbosa, presidente da Associação Industrial e Comercial do Café.

"De uma forma geral foram vendidos mais 10% (de bilhetes para concertos) em termos anuais do que o ano passado", adiantou ao Negócios, Ana Ribeiro, da direcção administrativa da Ticketline. Esta plataforma electrónica de venda de bilhetes para espectáculos, em Dezembro, "duplicou o número de vendas devido principalmente, ao ‘Cirque du Soleil’ e ao concerto dos ‘Coldplay’.

O primeiro a realizar ainda este ano e o segundo em Maio do próximo ano", acrescentou. As actuais vendas da Ticketline são correspondentes maioritariamente para espectáculos a realizar no próximo ano e referentes a concertos e teatro.

Na visão de Ana Ribeiro, o aumento da taxa de IVA não irá afectar as vendas, pelo menos "os grandes e bons espectáculos nunca estão em crise mesmo com preços elevados".

Festivais como o Optimus Alive e o Rock in Rio já anteciparam nomes fortes dos seus cartazes, como Radiohead e Bruce Springsteen, para cativar audiências.

Pequeno-almoço de pão, bolos e café vai ficar mais caro

Quem escolhe um bolo ou pão para acompanhar o café da manhã poderá enfrentar, em 2012, uma factura mais alta. O preço é livre, mas uma parte da indústria de panificação já alertou que o pão e os bolos vão ficar mais caros no próximo ano, para minimizar o impacto das quebras de 30% a 45% no consumo e da subida do IVA na restauração.

A secretária-geral da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Graça Calisto argumentou à Lusa: "devido

Ver comentários
Publicidade
C•Studio