E se a dívida fosse reestruturada e paga com dividendos do Banco de Portugal?
Charles Wyplosz tem feito de "caixeiro viajante" a vender a sua proposta politicamente aceitável de reestruturação de dívida. Veio debatê-la a Lisboa e diz que se a Europa não comprar a ideia, o País deveria tentá-la sozinho.
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O plano passa por transferir metade da dívida pública para um organismo público que perdoaria essa dívida ao Estado, em troca da garantia de receber, por muitas décadas, os lucros que o banco central encaixa com a emissão de moeda. A ideia nasceu para ser implementada a nível europeu, mas dada a dificuldade de convencer os parceiros europeus, Charles Wyplosz incentiva Portugal a avançar sozinho. Seria um sucesso e outros copiariam o modelo, acredita o economista, pois esta é uma boa solução para evitar o risco de uma nova exclusão dos mercados de capitais, defende.
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