Estudo sobre regadio pronto no primeiro semestre
O Programa Nacional (PN) de Regadios, que arrancou em 2018 com uma dotação de 560 milhões de euros, ainda tem 127 milhões por executar, revela a ministra da Agricultura. O valor será comprometido até 2023, ano em que entrará em vigor a próxima fase do programa, que prevê um investimento de 750 milhões.
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Os próximos projetos aprovados já terão em conta os resultados de um estudo nacional, pedido à EDIA, que pretende “elencar todas as oportunidades que existem entre os sistemas que estão obsoletos e precisam de ser melhorados e, sempre que possível, aumentar os sistemas existentes e criar novos sistemas de regadio”, resume Maria do Céu Antunes. O estudo, garante, ficará pronto ainda durante o primeiro semestre. Vai permitir calcular as necessidades de investimento e o potencial do regadio coletivo eficiente, uma das prioridades da tutela numa altura em que “a seca intensa está a comprometer a atividade agrícola”, reconhece Maria do Céu Antunes. No acordo de princípio sobre a reforma da PAC, alcançado em outubro, “conseguimos que fossem consideradas elegíveis a 100% as despesas ligadas ao regadio coletivo eficiente”, ressalva a governante. “Vamos ver se essa ambição vai ser levada até ao fim.”
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